segunda-feira, setembro 25, 2006

A volta do que não foi


Foto: Juca Filho (Flickr)

Exatos treze dias sem postar. Cartas e e-mails desesperados das fiéis leitoras. Ameaças de bomba, antraz, atentados terroristas. Tudo pra eu voltar a escrever estas magras linhas que agora lêem com tanto entusiasmo. Obrigado por sentirem minha falta leitoras!

Agora a vida começou a voltar ao normal. Algumas sabem, outras não, casei no sábado retrasado, passei uma semana em lua-de-mel - a oficial, espero que a oficiosa ainda dure muito mais tempo - e agora estou voltando a colocar as coisas nos trilhos.

Ontem consegui dar uma corrida na Vila Militar - agora sou cidadão da Zona Oeste - ver um televisão em casa, por sinal, aquele jogo péssimo entre Vasco e Botafogo, enfim relaxar depois de semanas tão tensas que antecederam ao casamento.

Bem, a vida de casado tem me parecido boa até agora, a despeito do que todos falam. Realmente aumentam as responsabilidades e com elas as despesas, mas as vantagens também são imensas. Como dizem, no início tudo são flores, mas me recuso a acreditar nestas sabedorias populares idiotas, porque diziam isso no começo do meu namoro, e as flores ainda estão lá, desde o início. Vamos ver agora, mas enfim, não preciso provar nada a ninguém.

Dá um pouco de saudade da casa dos pais, dos pais, do Luke, mas essa transição é assim mesmo um pouco dolorosa, mas depois acredito que tudo fique bem. Aliás, já está ficando.

Ainda estou sem internet em casa, isso sim está sendo duro. Não gosto nem de olhar para o computador, para esquecer que ele está lá no seu cantinho, totalmente desplugado do mundo. Órfão. Afinal vivemos num país ainda atrasado que exige que tenhamos um telefone para ter uma conexão de banda larga. Isso não seria tão ruim se não tivéssemos que pagar pelo telefone. E lembrar daqueles anúncios nas ruas de Hannover dizendo: telefone ilimitado + conexão de 1Mbps = € 10,40/mês.

É isso, estas são minhas primeiras linhas depois de casado. Espero que elas ainda sejam muitas. Obrigado pelo carinho de todos.