terça-feira, dezembro 11, 2007

Ufa! Postei.

Exatos um mês, 15 dias e algumas horas sem postar no blog (o último não valeu). Confesso que ando desestimulado com a blogação. Até o Finanças e Ciladas dei uma abandonada. É muito bom produzir coisas legais para os outros lerem e comentarem e ao mesmo tempo comentar as idéias das outras pessoas. Mas ao mesmo tempo, acho que já tem um tempo que estão faltando idéias legais para isso aqui.


Eu queria um blog mais focado – como é o Finanças – e não essa zona, ou melhor Cabaré, em que escrevo tudo sobre qualquer coisa, como se fosse um Caetano Veloso do mundo digital. A isso tudo, acrescente ainda a péssima administração do meu tempo. Quanto tenho ele livre, a última coisa que penso em fazer é blogar. Acho que é porque a que tem me dado menos prazer. E com prazer, sabe-se, é mais caro.


Tá, então vamos fazer um blog focado. Focado em quê? Sobre o quê? Futebol? Nem pensar. A minha paixão pelo vice dos vices* me faz perder o controle quando o assunto é “perder” pra mulambada ilustre torcida rubro negra de pessoas cultas e letradas, aquele pessoal bacana que se veste de vermelho e preto e que canta a musica do Airton Senna nos estádios.


Internet? Legal, gosto do assunto. Mas a quantidade de informações na rede é tão grande que novamente o bichinho não seria focado, a não ser que eu restringisse muito os assuntos. E ainda assim o volume de informações e o tempo para pesquisar as coisas me tomaria uma vida.


Mulheres? Pra isso, já existe o A Culpa é Delas, dos meus amigos artilheiros/jornalistas, que cumpre portentosamente a função.


Carros? Putz, tô fora.


Kart? Só o oficial do campeonato, ano que vem, mas dirigido a um grupo de leitores muito restrito.


Ah, vou tocando esse cabaré mesmo. Uma zona como ele sempre foi. Pelo menos, as reflexões renderam um post e quem tiver RSS vai ler logo, mesmo sem eu comentar nos outros blogs. Aliás, diga-se de passagem, não tenho tido paciência nem para isso. Então desculpem-me se eu continuar ausente. Eu vou ler, mas talvez não vá comentar. E quanto a vocês, quem tiver tão sem saco quanto eu desse blog chato, dá uma lida, mas não precisa comentar não.


*O time com maior número de vices no Rio do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil é o Flamengo. Desse vice aí, eu me orgulho!

segunda-feira, novembro 19, 2007

sexta-feira, outubro 26, 2007

O reinado escorpião


Começou esta semana o reinado dos Escorpiões na Terra. Mais especificamente no dia 23. E com ele a hegemonia do signo mais sensual e sexual do zodíaco. Calma, calma, eu disse sensual e sexual, não que somos bons de cama. Isso você só vai descobrir se for comigo para uma (risadas e risadas). Somos apenas pessoas que colocam o sexo na frente de tudo e vêem sexo em tudo. Não, não transamos com árvores.

E o problema disso é que se a vida sexual vai mal, tudo vai mal. Se alguma coisa dá errado - e como dão - ficamos pra baixo, desmotivados, nos achando as piores merdas deste mundo. Mas também se a coisa dá certo. Se vai bem. Nos sentimos os melhores, acima de qualquer ser humano.

Podem achar que é piada, mas outra grande característica do escorpiano é a fidelidade. Não falo a fidelidade comum, a que todos se referem, algo mais como uma castidade, uma renúncia ao sexo oposto quando se está comprometido. Isso é de cada um. Existem escorpiões canalhas e não canalhas.

A fidelidade da qual eu falo é algo mais conceitual. De princípios. Somos capazes, por exemplo de tudo pelos amigos. Para aqueles que realmente gostamos de uma forma geral. O problema é que também somos capazes de tudo ao quadrado quando alguém pisa no nosso calo. Somos capazes de derrubar estes mesmos amigos se eles pisarem na bola conosco.

Esta característica nos faz especialmente perfeitos. Perfeitos filhos da puta, diria eu. Realmente somos capazes das coisas mais baixas se for por uma boa vingança. Eu sei, isso faz mal, dá problema no coração. Mas não adianta. Não pisa na gente, que damos ferroadas. E o veneno geralmente é letal.

Dizem também - e vejo um certo ar de prazer nessas pessoas quando abrem a boca pra dizer isso - que somos pessoas dificílimas de lidar. Mentira. Mentira deslavada. O problema é que não raro nos destacamos no meio das pessoas - exceto quando os leoninos estão a volta - e isso causa uma certa celeuma nas pessoas. Nada que um sorriso não resolva. Mas temos nossas horas difícies também. Mas garanto, somos na maior parte do tempo fácil de lidar.

Enfim, faltam apenas 17 dias para o meu aniversário (12/11). Oito para o do meu pai. 14 para o da minha mãe. Três escorpianos em uma só casa. Isso até o ano passado, quando resolvi casar com uma ariana linda e deixar os dois escorpiõezinhos lá se engalfinhando.

Avisados, me dêem presentes. Nós escorpianos adoramos. E quem não gosta?

Serviço

Escorpianos famosos:

-Reinaldo Gianechinni
-Michael J. Fox
-Carlos Drummon de Andrade
-José Saramago
-Leonardo DiCaprio
-Ziraldo
-Garrincha
-Lula
-Pelé
-Julia Roberts
-Felipão

terça-feira, outubro 23, 2007

Sobre memes e livros...

J@de acabou de me passar um meme.

Funciona assim:

  1. Pegue o primeiro livro que encontrar (sem escolher!)
  2. abra-o na 161ª página
  3. Procure pela 5ª frase
  4. Poste a frase no blog
  5. Não escolha a melhor frase nem o melhor livro
  6. Repasse para 5 pessoas

Vamos ver o que deu o meu:

"O que torna atraente a busca oportunista e muitas vezes ilícita de lucros?"

O livro é Ensaios sobre Política Energética. Blarg. Quem mandou eu fazer isso no trabalho? Mas olha que a frase até faz sentido nos dias de hoje

Agora tenho que passar pra cinco. Bem, vou indicar aqui alguns preferidos, mas se vocês já tiverem feito, desconsiderem:

Suzi
Nowhere
Rabiscos de uma vaca...
Metamorphosear
Tema de Lara

quinta-feira, outubro 11, 2007

Cadê Niterói?

Eu sei que Niterói não faz falta nenhuma para o Rio de Janeiro. Aliás, até atrapalha um pouco nossa belíssima vista. Mas também não vamos exagerar: olha essa foto tirada agora há pouco. Niterói simplesmente passou a manhã toda debaixo deste nevoeiro. Será que vai sumir pra sempre?

quarta-feira, outubro 10, 2007

Boas notícias

Coisas boas aconteceram hoje. Não posso falar aqui, mas pelo menos
compartilhar minha alegria parcial com os colegas blogueiros. É bom
quando coisas boas acontecem. Espero que elas se concretizem!
Independente disso, já deixo agradecido com Deus.

sábado, outubro 06, 2007

Blackle


Não sei se vocês ouviram falar, mas andaram divulgando nos últimos meses que o Google, numa iniciativa para reduzir o consumo mundial de energia, tinha feito uma página de busca - o Blackle – com fundo totalmente negro, pois isso reduzia em não sei quantos porcento o consumo de energia dos monitores.

Tudo balela. Primeiro que a iniciativa nunca foi do Google. Segundo que o gigante da internet conduziu pesquisas no sentido de avaliar se realmente o fundo negro reduzia o consumo de energia. Resultado: além de não reduzir o consumo de energia, em monitores "flat panel", quase 75% do mercado, o consumo aumenta com a tela negra.

Ou seja, tudo não se passava de um trote de um espertinho que queria se promover - e promover seu site - na internet.

Adicionalmente, o Google mostrou algumas formas de reduzirmos o consumo de energia do PC. Vamos a elas:

-Ajuste o seu monitor para desligar depois de 5 minutos sem uso do PC
-Diminua o brilho da sua tela
-Ajuste os discos rígidos para desligarem depois de 20 minutos de ociosidade
-Procure o selo Energy Star 4.0 nos computadores

Em tempo, se você reduz o consumo de energia, paga menos conta de luz, menos água é necessária para movimentar as turbinas das hidrelétricas (80% da nossa matriz elétrica) e menos combustíveis fósseis são queimados, diminuindo a emissão de gases do efeito estufa.

Em tempo 2, a página Blackle usa o mecanismo de busca do Google.

quarta-feira, outubro 03, 2007

Amigos

Fico pensando. Quanto mais velhos ficamos, menos temos disposição de fazer novos amigos. Pelo menos assim eu vejo as coisas, correndo o risco de cometer o erro de partir  do particular para o geral. Hoje tenho muito menos pique para aceitar novos amigos do que na fase pós-adolescência. Acho que os últimos amigos novos que fiz foram os do trabalho. Mas aí é quase inevitável. Aquela convivência diária acaba aproximando mesmo as pessoas. Tem também as pessoas queridas aqui dos blogs amigos, mas aí é um outro departamento.

Acabei um MBA agora. Um ano e meio estudando com um grupo e de lá saí sem fazer um amigo. Eu falo daquele amigo que a gente frequenta a casa, sai sempre, liga de vez em quando só pra saber como está. Lá a gente faz amizade sim, mas raramente passa da porta. Quem sabe vá até o metrô.

Será que amigos novos, daqueles próximos mesmos e pelos quais temos um carinho especial, vão chegar nos próximos anos?

Nem sei se quero falar sejam bem vindos. Acho que ficando velhos, vamos nos distanciando mais uns dos outros.

terça-feira, outubro 02, 2007

Um não-poema

Tem gente que tem vergonha da cor
vergonha de se expor
vergonha de amar
vergonha até de dar a luz

Isso para mim é vergonha de viver
Na minha alegria natural prefiro morrer
Que bom que Deus me deu um sorriso
e a capacidade de colocá-lo nos lábios alheios

sábado, setembro 29, 2007

Tédio

Todo mundo espera alguma coisa de um sábado a noite...

Mas eu tô aqui, só blogando...

Ô tédio.

quinta-feira, setembro 27, 2007

O time da virada

Eu disse Suzi, eu disse....Eu disse que no caldeirão a história ia ser outra....

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Estranha ontem aquela babação de ovo da Globo pelo Vasco...eu hein!

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No mais: Vou torcer pro Vasco ser campeãaaaoooo, São Januáriooooo, meu Caldeiraãaaaaoooo!!!

terça-feira, setembro 25, 2007

Alguém está com soluço?

Vocês sabiam que fazer sexo até atingir o orgasmo cura o soluço?

A informação está no livro "Por que o bocejo é contagioso?" da neurocientista Suzano Herculano_Houzel, Editora Zahar.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Abaixo os crentes!!!!

Gente, eu juro que eu vou criar uma campanha: abaixo os crentes no trem!!! Quem concordar comigo e souber fazer uma montagem, me ajude!

Hoje foi o meu limite. A pregação não foi o que me incomodou, mas a música. Eles não cantavam a música, eles berravam a música. Nem a torcida do Vasco grita tão alto. Nem como o meu MP3 no máximo, eu conseguia ouvir a voz do Lenny Kravitz. Valha-me Deus! Falta de respeito. Falta de bom senso.

É porque eu não gosto de me meter com essas coisas, mas um dia ainda levo um grupo da umbanda para dentro do trem, pra ver se eles vão gostar.

Agora além de vagões de mulheres, temos os vagões dos crentes. O problema é que cada uma das linhas tem um padrão diferente. Na de Nova Iguaçu, no antepenúltimo vagão. Na de Gramacho e Japeri, no segundo vagão.

Ah também, quem manda eu ser pobre e suburbano. Tenho mais é que me f....

Em tempo, um cara morreu eletrocutado em Deodoro, em cima do trem. A cena não era tão feia, mas o cheiro.....

quarta-feira, setembro 19, 2007

Piadas pra lá de infâmes

Que me perdoem os flamenguistas e sobretudo as flamenguistas, que nada tem a ver com isso. Mas não pude deixar de rir da piada. E não resisti de colocá-la aqui.

Um cara comprou dois papagaios e não sabia qual era o macho e qual era a femea. O vendedor garantia que era um casal, ele tinha apenas que esperar para saber quem era quem.

Um dia, flagrou os dois papagaios transando. Para marcar a femea, botou uma camiseta do Flamengo! Passou o tempo e ele sempre vendo o papagaio transando com a fêmea fardadinha com a camiseta do Flamengo!

Até que em um dia de jogo,chegou um amigo dele vestindo a camiseta do Flamengo. Enquanto o dono do casal de papagaios foi buscar umas cervejinhas o amigo, que usava a camiseta do Flamengo, ficou na sala esperando.
De repente, o amigo ouviu:

- Psssiu! psssssssssiiiiuuuuu! - era o papagaio fardado, chamando ele.
O cara não acreditando disse:

Tá falando comigo, papagaio!? E o papagaio:
- É Foda não?
- É Foda o que, papagaio?
- TE PEGARAM DANDO A BUNDA TAMBÉM,NÉ?!?

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Essa ouvi outro dia na narração de um jogo na Transamérica:

-Sabe o que o monstro disse para o outro?
-Não.
-Uaaaaaaarrrrrrrrrrrrhhhhhhhhhggggggggg

quinta-feira, setembro 13, 2007

segunda-feira, setembro 03, 2007

Na Zona...


Assim como a Bebel, o menguinho voltou pra zona.

Afinal, faltam 90 dias...

quinta-feira, agosto 30, 2007

O melhor do Rio

O melhor do Rio???

Siiiiiiiiiimmmmmm!!!!

Vaaaaaaaaaaaaaaascoooooooooooo!!!!!

quarta-feira, agosto 29, 2007

As cinco mais

Depois de Suzi ter chamado para brincar....

As cinco melhores invenções:

1-e-mule
2-celular com MP3 Player
3-câmera digital
4-pés de pato
5-os amigos

domingo, agosto 26, 2007

Um belíssimo show de rock


Uma viagem pela história da banda. Assim pode ser definida a noite de sábado, no Vivo Rio, no primeiro show exclusivo do Capital Inicial este ano na cidade maravilhosa. De "Fátima" a "Eu nunca disse adeus", passando por "Olhos vermelhos" ,"Fogo" e "A sua maneira", "Eu vou estar" e "Que país é este", o vocal de Dinho Ouro Preto contou um pouco da história desse grupo nascido nos anos 80 em Brasília.

O curioso do Capital Inicial é a metamorfose pela qual a banda passou desde as suas origens. Do rock politizado e crítico ao sistema dos anos 80, a banda vem se firmando como um referencial para jovens e adolescentes de hoje. Mas sem deixar de cativar todo o seu público, que vai dos trintões aos que ainda estão na segunda década. Alguns pode dizer que viraram uma banda comercial. Eu digo: que mal há nisso se as raízes estão preservadas?

No palco, a energia e a presença de sempre de Dinho Ouro Preto, acompanhado pela sua não tão competente banda - peguei uns errinhos bobos em algumas canções –, mas que ainda assim dá muito conta do recado. Dá o suporte para que o vocalista possa gastar toda sua voz em gritos como "du caralho Rio de Janeiroooo" e "aahhhhhhh", no meio das músicas, simplesmente elouquecendo a galera.

Dinho protagonizou uma cena ótima em que foi puxado pela platéia e desabou sobre ela. Ao voltar, quase perdeu o equilíbrio e caiu de novo. O segurança o manteve em pé. Possivelmente efeito de alguma substância.

Destaque também para a ótima produção do show, com luzes e efeitos pirotécnicos que davam um calor para os que estavam ali colados no palco como eu.

Não faltaram ainda a boneca Natasha, com as saias levantadas mostrando a calcinha, e um discurso bem politizado de Dinho Ouro Preto, falando sobre canalhas como Renan Calheiros e até mesmo do excelentíssimo, como a promessa de mudança que nunca aconteceu.

Aqui, uma palhinha para quem não pôde ir.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Mundo moderno

Conversar com pessoas é algo maravilhoso. Você vê que nem todo mundo é igual. A afirmação pode parecer óbvia, mas quero dizer que de uma forma geral as pessoas são muito parecidas, fazem as mesmas coisas, gostam das mesmas coisas e por ai vaí.

Hoje eu estava conversando com um executivo de uma grande empresa alemã da área de turbinas para geração de energia elétrica. Ele "made a good point" – não consigo achar expressão similar em português que tenha a mesma força – durante a conversa. Ele dizia que não nos damos conta hoje que as coisas que supostamente são criadas para nos dar qualidade de vida, na prática nos tiram-na. Um exemplo: escada rolante. Deixamos de subir poucos degraus pela preguiça de ficar parado numa escada durante 20 segundos, quando não menos. Nisso, deixamos de exercitar músculos importantes da perna. O que acontece então? Ou vamos para a academia nos exercitar como loucos para perder uns centímetros de barriga.

O mesmo vale para o elevador, as esteiras rolantes nos aeroportos e outros tipos preguiçososo de equipamentos. Até uma laranja, meu interlocutor disse que preferia espremê-la na mão do que simplesmente usar o espremedor elétrico e depois ter de lavar todo aquele aparato, o que convenhamos, dá um trabalho da porra. Ele me deu ainda outros exemplos, uns mais outros menos radicais, mas que de alguma forma fazem sentido.

"O mundo cria necessidades para nós, que na verdade não temos. Temos um corpo perfeito cheio de músculos, nervos, ossos, juntas, capaz de executar todas essas tarefas facilitadas pela tecnologia. Em qualquer lugar que tem escadas, se a subida for menor do que cinco andares, eu prefiro usá-las. Com todas essas implementações em minha vida, posso passar dois meses sem dar uma corrida, que eu aguento um bom cooper de 45 minutos", comentou meu interlocutor.

Ah, meu intelocutor devia ter lá os seus 50 anos. Mas passaria facilmente por 40.

Não é nada, não é nada....não é nada mesmo.

terça-feira, agosto 21, 2007

Parabéns pra você!

Parabéns ao meu Vascão por 109 anos de muito amor e muitas alegrias!!!!

Vasco a tua glória é tua história
É relembrar
Expresso da Vitóoooriaaaaa!!!!

Contra o River Plate Sensacionaaaaaallll
Gol de quem?
Gol do Juninhooooo, Monumentaaaaaaal!!!

Vou torcer pro Vasco ser campeaaaaaooo!!!!
São Januáriooooo!!!!
Meu caldeirão!!!!!!

"O amor não pode parar"

quarta-feira, agosto 15, 2007

Bicicletas


Por que somos ainda tão atrasados quando o assunto não é mercado consumidor? Deu na Época que em Paris, a prefeitura implantou um sistema em que 10 mil bicicletas são disponibilizadas para aluguel em 750 pontos da cidade, por apenas 1 euro. E o melhor, você pode pegar a magrela num ponto da cidade e devolver em qualquer outro. À noite a prefeitura redistribui as bicicletas pelos diversos pontos da cidade, para não deixar faltar em nenhum.

Por que esse tipo de moda não pega por aqui?

segunda-feira, agosto 06, 2007

Será?

Sabe, tenho me perguntado nos últimos tempos até que ponto os Jogos Panamericanos do Rio trouxeram realmente paz à cidade. Fico pensando que há um abismo abissal entre haver violência e saber da violência. A verdade era que os jornais só tinham espaço para o acidente da TAM e o Panamericano. Mesmo que nos subúrbios, longe das lentes da imprensa, houvesse o mesmo número de crimes - o que certamente ocorreu - os jornais não iam ter espaço para noticiar.

Li em um blog – e não consigo mais achar o link – aparentemente escrito por um policial, que durante o Pan houve um acordo não formalizado entre polícia e traficantes para que a violência ficasse afastada dos locais de jogos do Pan. Em troca, a entrada de armas e drogas nas favelas seria totalmente liberada, até porque toda a força policial estava concentrada em garantir a segurança dos jogos. Com isso, os traficantes se fortaleceram nesse período e podem deflagrar grandes ataques. Até que ponto a informação procede eu também não sei.

O que sei é que é muito estranho, a violência que todos sabemos que existe na cidade, cessar assim de uma hora para outra só porque gente de todas as Américas estão circulando por aqui. Será que realmente os traficantes têm tanto medo assim da polícia? Sabe, eu tenho minhas dúvidas. E já começo a duvidar da polícia do senhor Sérgio Cabral. Pela primeira vez na vida, eu torço, mas torço muito mesmo para estar errado.

PS: A propósito, faltam 115 dias...

domingo, agosto 05, 2007

Contagem regressiva



Ria de um flamenguista você também: http://www.flamengonasegundona.kit.net/

quarta-feira, agosto 01, 2007

segunda-feira, julho 30, 2007

Friiiiio.....

Alguém aí pode desligar o ar condicionado?

sexta-feira, julho 27, 2007

Quanta babaquice...

Não sei o que está acontecendo com o brasileiro, mas acho que o Pan subiu à cabeça de uma parcela da mídia que tem criticado coisinhas absurdas. Uma delas é a grande celeuma que se está fazendo em torno das vaias aos atletas estrangeiros no Pan. E claro à vaia ao presidente Lula. Porra, povo é povo. As pessoas estão bricando, zuando, se divertindo, tem mais é que vaiar quem quiser vaiar a aplaudir quem quiser aplaudir. Quanta babaquice.

Outra coisa foi o tal top, top, top, feito pelo ministro lá no seu gabinete. Embora seja uma pessoa pública, o cara tem direito de fazer o tal gesto em que a palma da mão aberta encontra o punho cerrado. Desde que não faça isso para o povo. Ele fez pra TAM, que todos sabem, deixou o avião voar com um reverso pinado (travado) – já reparou como todo mundo agora é especialista em avião? O governo teve sim sua parcela de culpa, mas o cara é humano cacete. Foi um desabafo. Quantos de nós não fazemos coisas piores, sendo ou não pessoas públicas?

E brasileiro agora também se ofende com tudo. “Welcome do the Congo!”, escreveu o assessor de imprensa da delegação americana no quadro branco lá na sala de imprensa. Talvez realmente o americano tenha errado, seria melhor dizer Welcome to Bagda! Não tenho as estatísticas, mas não duvido muito que morra mais gente no Rio com a violência do que com a guerra do Iraque. Deve empatar.

E ainda tem o episódio dos Simpsons, cuja dublagem no Brasil foi mudada para impedir os sensíveis brasileiros de ouvirem a Lisa dizer “Que lugar nojento, esse deve ser o lugar mais nojento do mundo”. Ao que o Bart completa, “Mais nojento que o Brasil?”. E Lisa arremata, “depois do Brasil”. Ah fala sério. Porra, é muita babaquice junta.

Enfim, desculpem os palavrões. Só acho que deixa o texto mais real. Como se você estivesse aqui do meu lado conversando comigo. Quer vir?

quinta-feira, julho 26, 2007

A volta ao Cabaré

Cacete, que abandono nesta budega. Estou escrevendo sem olhar a data do último post. Mas já deve ter um mês. Ou quase isso. Enfim, estou de volta.

Pra atualizar a galera do bem que visita o meu blog, nesses dias muitas coisas aconteceram. Uma eu já falei aqui nuns posts anteriores: O noivo da minha cunhada me pegou abraçando a por trás na cozinha e nem conversou. Terminou com a cabrocha. Sumiu. Não disse mais nada. Ainda bem que ela sabia que não havia maldade no abraço, senão eu tava frito também. Bem as mulheres sabem dessas coisas.

O dito cujo, disseram, teve um princípio de infarto. Mas como dizem que não existe princípio de infarto, o pobre deve ter é infartado mesmo. Bem, a história nem procede, porque dias depois ele estava circulando. Deve ter sido algum piripaque passageiro que o conduziu às pressas ao hospital. A saúde da pessoa não é muito boa mesmo.

Minha cunhada, felizmente, passa bem...e muito!

O outro deu um mole surreal...e enfim...isso não posso contar aqui. Relacionamentos podem acabar ao mínimo escorregão.

Assumi há 13 dias a edição interina do site da revista (www.brasilenergia.com.br). Talvez esse o motivo maior de eu não estar postando muito. To trabalhando de 8h às 19h. Aquilo cansa ô. Mas é um trabalho gostoso de se fazer.

No trabalho, também tenho tido alguns problemas. Meu patrão me chamou há umas semanas atrás pra me dizer que eu tava produzindo pouco. Eu, otário, não soube argumentar na hora. Até porque os argumentos dele eram bons.

Botei pra quebrar e acho que retomei um ritmo melhor de produção. Mês que vem espero dar um gás ainda mais forte. Ganhar mais espaço na revista. Escrever matérias melhores. Ainda bem que a qualidade não foi questionada.

Estou fazendo parte de um grupo que corre de kart todo mês com direito a campeonato e o escambau. Corri duas corridas. Cheguei em quarto e quinto respectivamente. São doze pessoas. Na última corrida dei um jeito nas costas que me deixou preocupado. Aí que a gente vê que ta velho: quando as dores demoram pacas a passar. E olha que nem pisei o doce terreno dos 30!

Bem, atualizei minha vida. Agora espero retomar o ritmo normal dos textos. Não deixem também de ver o http://financas-e-ciladas.blogspot.com.

Vou comentar no de vocês já já!

Como diz a Suzi, parei de trabalhar um pouco e voltei a brincar com vocês. Inté.

segunda-feira, julho 02, 2007

Amargo retrato


Kennedy, boy aqui do Cabaré, mora num morro do Complexo do Alemão. Com 16 anos, já tira seu sustento de forma honesta a despeito de todas as tentações de dinheiro fácil existentes no morro. Trabalha de dia, faz segundo grau a noite. Nos fins de semana curte um baile funk. Talvez aí esteja o seu erro. Pobre não tem que se divertir. Tem que apenas sofrer. Nasceu para isso.

Pois então, Kennedy, contrariando sua natureza, resolveu se divertir no fim de semana. Desceu com um amigo a caminho do baile funk. O morro estava ocupado por policiais há duas semanas, na maior operação já feita no morro, elogiada por toda a imprensa nacional. Foi então que chegando no asfalto Kennedy ouviu:

- Ô menor!!!! Tá indo pra onde?

Pobre, além de ter de sofrer, não tem o direito de ir e vir. Eles não são amparados pela Constituição, simplesmente porque não são cidadãos. Kennedy tremia dos pés a cabeça, porque sabia o que estava por vir.

-Tira a roupa, quer ver se tu tem bagulho aí - disse o policial, apenas cumprindo o seu dever.

Kennedy e seu amigo tiraram as roupas. Não havia nada com eles. Estavam nus e continuaram a ser humilhados pelo fantástico policial. Ainda no seu papel de representante do Estado, o soldado pergunta se eles iriam roubar um ônibus ou algum transeunte. Era óbvio, estava na cara que dois garotos negros e favelados só podiam estar descendo pra roubar alguém. Mas os dois estavam desarmados.

-Menor, volta pra casa agora senão vou te encher de porrada
-O sr. poderia me dar minha roupa então?
-Que roupa é o caralho....vc quer sua roupa? Vai buscar.

E jogou as vestes do pobre rapaz numa fossa a céu aberto. Deu dois tapas bem fortes no meio da cara dos dois e os mandou voltarem para casa do jeito que estavam. Kennedy e seu amigo, humilhados, voltaram para casa. Chegando em casa Kennedy, merecidamente, ainda apanhou da mãe. E iria apanhar do pai mais tarde, quando este chegasse da bebedeira em que estava metido desde de manhã.

Amargo retrato do nosso Brasil.

terça-feira, junho 26, 2007

Paz


Des
Originally uploaded by Buratto.
Tem uma música dos Los Hermanos (aí, já tô falando dos barbudos brochas de novo ou os Novos Chicos, como prefere meu amigo FM) que me toca profundamente toda vez que a ouço. O nome é O Vencedor.

Lá pelas tantas, tem um trecho da música que diz mais ou menos assim:

Eu que já não sou assim
muito de ganhar
junto às mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
só pra viver em paz.

É maravilhoso esse trecho. A música fala da paranóia do século XXI de que todos devemos vencer na vida. Eu penso que se vencemos é porque alguém perde. A vida podia ser mais equilibrada, sem tantos derrotados e vencedores. Mas acho que alguém já pensou isso lá atrás e suas idéias nunca foram a frente. Enfim, ainda assim prefiro sempre "fazer o melhor que sou capaz, só pra viver em paz".

Para quem quiser ouvir a música, o site dos Los Hermanos disponibiliza todas as canções do grupo. É só procurar no disco Ventura.

Paz a todos sempre!

sexta-feira, junho 22, 2007

Somos palhaços?


Ride Pagliaccio
Originally uploaded by oscar candido.
Não agüento mais abrir o jornal todos os dias de amanhã e ver as notícias sobre caos aéreo, declarações orgásmicas de ministros e fulano dizendo que vai resolver o problema, oficiais prendendo sargentos e outras putarias mais. Sim, temos um problema com nossa infra-estrutura aeroportuária. Mas será ela mais importante que o caos na saúde, educação e segurança?

Se um jornal mantiver um coleguinha – como nos referimos a nossos colegas jornalistas – de plantão num hospital, vai precisar ter duas capas por dia. Edição matutina e vespertina, como antigamente. Mas não é isso que acontece. Aí de tempos em tempos sai uma matéria que escandaliza a opinião pública e tudo volta ao esquecimento depois.

É interessante ver a classe média xingando os funcionários das companhias aéreas porque o vôo não sai no horário, mas não estar nem aí para as escolas e hospitais públicos que não funcionam e muito menos para a violência. Vivemos a era do cada um se preocupa com o que é seu. É mais ou menos a filosofia “deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu pintar o meu nariz”.

Acho que o brasileiro caminha por um perigoso caminho da passividade excessiva. Longe de mim ser um pessimista ou uma pessoa que reclama de tudo o tempo todo, mas é preciso reagir. Não dá pra esse país continuar o cabaré que está e continuarmos lá no nosso cantinho, bebendo cerveja e admirando a prostituição.

segunda-feira, junho 18, 2007

Shrek 3º - um olhar


shrek
Originally uploaded by Moonage.
Não costumo ser uma pessoa conservadora. Por muitas vezes eu abomino esse tipo de comportamento. Não sou o dono de um cabaré a toa né? Mas hoje temo que eu seja conservador ao expor minha opinião. Me perdoem as leitoras, me perdoe meu alter ego. Aliás, acho que é o próprio alter ego quem vai escrever as próximas linhas.

Fiz essa chacrinha toda para falar do filme Shrek 3º, que fui ver com a Taty no sábado, no Via Parque – aliás, aqui vai a dica, cinema sempre vazio a R$ 15 e boas salas de exibição. Shrek, creio eu, é um filme dirigido para crianças e adultos bobo alegres como eu e minha esposa.

Mas é a parte infantil que me interessa. Entre os personagens do filme, está nada mais nada menos do que um travesti. Colocado ali, sem explicação alguma, já que todos os personagens do filme saíram de contos de fadas. E não há registro em minha memória de que houvesse um traveco entre eles.

E qual o problema disso, irá perguntar minha querida leitora? Nenhum. Travestis estão por aí em todos os lugares e respeito a opção – às vezes duvido que seja opção – de vida deles. Mas em hipótese nenhuma acho legal colocar um travesti num filme de criança. Eu não sou mais criança, mas qual a mensagem que passa um homem vestido de mulher para uma pessoinha de 5 anos?

Temo ser preconceituoso ou obtuso nas próximas linhas, mas a princípio é minha opinião: a mensagem ali é “ser travesti é normal”. “Vamos apresentar isso às crianças porque mais cedo ou mais tarde elas vão se deparar com um”. “Ou quem sabe até ser um”. Bem, eu não precisei conhecer esse tipo de coisa quando tinha 5 anos. Conheci quando tinha que conhecer, já maiorzinho, quando podia ter um mínimo de entendimento.

Faz alguma diferença? Acho que faz. Uma pessoa que nasce homem e quer ser mulher sofre alguma espécie de desvio de caráter, de não aceitação de si mesmo. Diferente de simplesmente ser homossexual, que é uma coisa, creio que nasce com a pessoa e, embora não seja absolutamente natural, é inevitável. É simplesmente se sentir atraído sexualmente por alguém do mesmo sexo. Em termos, normal.

Então é isso que se está colocando na cabeça das crianças. “Não se aceite”. “Queira ser algo diferente do que você é”. “Burle a natureza”. Não é que eu ache que vai haver mais travestis no mundo por causa disso. Mas acho que é uma mensagem meio perversa num mundo já tão cheio de informação como o de hoje. Será que um ser de 5 anos é capaz de filtrar corretamente as informações? Não acho.

sábado, junho 16, 2007

Semana...

Cabaré que não abre sábado a noite não é cabaré. Por isso, hoje resolvi abri-lo já de tarde, para varar a madrugada adentro.

Bem caras leitoras, as dúvidas do post anterior já se dirimiram e hoje já posso dizer sem medo de errar, que tudo o que aconteceu foi para o bem. Vocês estavam certas. Santa sabedoria.

No meio da semana um acidente de percurso. 4 x 0 Botafogo em cima do Vascão. A minha amiga vaquinha deve ter ficado feliz da vida, mas nem veio meu zuar. Enfim, daqui a pouco ela aparece. Mas claro, tudo teve um motivo, como não podia deixar de ser. Jogadores de times pequenos como o Botafogo se engrandecem diante do Vasco para mostrar serviço e quem sabe um dia vestirem a cruz de malta no peito. Agora tenho certeza que Moniquete vem, mas é pra me bater!!! rs. É só brincadeira Mô!!!

Essa semana teve dia dos namorados, teve chopp quase todos os dias, teve surpresas agradáveis, abraços, beijos e tudo mais. E hoje quem sabe haverá um fondue! Ou talvez um cineminha.

Bem, o Cabaré está aberto, venha se divertir!

sexta-feira, junho 08, 2007

Perguntas, perguntas e perguntas

A dúvida que me atormenta há uma semana é: eu fiz o mal ou fiz o bem? Da minha parte, consciência tranqüila que eu não queria fazer o mal. Mas pela reação das pessoas, parece que fiz o maior dos bens. Será mesmo? Quem sou eu para julgar alguém? Se o mal eu fiz, vai ser difícil me perdoar. Mas a verdade é que eu nunca vou saber. Existem sempre milhões de caminhos possíveis.

Outra dúvida é: o que é ser homem? É tomar uma atitude impensada e depois se proibir de voltar atrás ou ser homem o bastante para admitir que errou? É se recusar a conversar com quem teve um relacionamento de três anos? É, por causa de um abraço, chamar a namorada/noiva de safada? É colocar em dúvida a honra da pessoa a quem se julgava que amava?

Mas o que eu faria no lugar dele? Seria o mesmo estúpido? Seria pior? Me arrependeria? Não, não, santo ele não é. Mas ninguém é. Talvez só um, há 2007 anos atrás. Fico com medo de ter feito o mal. Não gosto da maldade. Essa maldade crua do ser humano. Sou um infantil, um ingênuo malicioso, que dificilmente age para o mal. Então, eu fiz o mal ou não? Se fiz, estou arrependido desde já. Senão, fico feliz em ter colocado uma pessoa que eu gosto num caminho mais feliz.

Quem me dirá isso?

quarta-feira, junho 06, 2007

Frios e pensamentos

Mas que cidade esquisita essa que vivemos. De dia, no sol, um calor respeitável. Na sombra um frio de doer. À noite, pelo menos para os nossos padrões, parece que vamos congelar. Eu quero um aquecimento global. Ou basta apenas um aquecimento cariocal!

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Com essa história de frio, não nado há duas semanas e já comecei a pensar em trancar a matrícula. Não dá. Às 7h45m da madrugada da manhã me jogar naquelas gélidas águas da Castelo Branco? Porra, não dá!

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Sim, tem gente no Cabaré Suzi. Mas o dono anda tão sem inspiração. Aí coloca esses posts fajutos sobre coisa nennhuma.

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Los Hermanos entram em recesso por tempo inteterminado este fim de semana. Fazem bem, ao saírem ainda por cima.

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Hoje tem Flu e Figueira em Santa Catarina. Como diria o Galvão, vale todo o seu pensamento positivo. Eu só não sei pra quem.

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E o Pan? Alguém vai?

terça-feira, maio 29, 2007

“A vida é muito boa para dividir com uma pessoa só”

“A vida é muito boa para dividir com uma pessoa só”. Foi essa a frase que li estupefato a algumas horas nos comentários de um post no blog de uma querida amiga. E o comentário foi feito por outra grande querida amiga. Tirando aí qualquer interpretação engraçadinha, a afirmação se referia a assumir um compromisso com alguém. Em poucas palavras “namorar sério”, “juntar” ou casar.

Não é a toda que uma parcela da sociedade – que considero conservadora em excesso – afirma que há toda uma campanha para desestruturar a instituição família. Trocando em miúdos, se você não se contenta em dividir a sua (será sua mesmo?) vida com uma pessoa só, constituir família é uma coisa que passa longe dos seus pensamentos.

Excessos à parte, eu sei muito bem como é bom ser livre, poder namorar quem se quer (simultaneamente), não ter compromisso com ninguém, chegar em casa a hora que der na telha, sair com os amigos pra beber, azarar, ser azarado (no bom sentido), terminar a noite comendo um podrão numa barraquinha da Lapa ou da Oliveira Belo. Vivi isso tudo e recomendo a todos viver assim durante um tempo.

Mas dessa mesma experiência, descobri que são nesses momentos que mais se sente solidão, por maior o número de pessoas que se esteja rodeado. Que um dia de frio e chuva causa os maiores estragos. Que se sente carência e essa carência o leva a fazer coisas que normalmente não faria. É a época em que a saúde mais se deteriora e que a auto estima oscila tanto quanto o clima de um dia de primavera.

Então, eu diria o contrário. “A vida é muito boa para você dividi-la com tanta gente”. Afinal, quanto mais fatiada é uma coisa, menos intensa ela se torna. E menos se tira dela. No final fica só o vazio de uma tarde fria de domingo. Por outro lado, poder dividi-la com alguém que se gosta muito, que se ama, é sem explicação. Só se esquece disso quem não está amando. Quem não tem alguém para sonhar com o futuro, para fazer planos, para ter filhos, ter efetivamente algo que se chama lar, família. É o que move este mundo.

quinta-feira, maio 24, 2007

José Saramago - Parte I

A seguir, entrevista belíssima concedida pelo escritor português José Saramago ao repórter Edney Silvestre para o Jornal da Globo.

Saramago, aos 84 anos, diz não ter medo da morte. "O pior que a morte tem é que antes estavas e agora já não estás mais". Filho de pais e avós analfabetos, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura pelo romance O ensaio sobre a cegueira.

Nem precisa dizer que é meu escritor favorito.

Aconselho todos a verem.

José Saramago - Parte II

segunda-feira, maio 21, 2007

A metamorfose


A metamorfose
Originally uploaded by re_noaction.
Dia de auto-análise. Há muito tempo não aparece um desses. Não descobri isso hoje, mas talvez só tenha refletido mais sobre isso hoje, a caminho de casa. Sou uma pessoa que muda bastante de opinião a medida que conheço algo com mais profundidade. Um bom argumento também geralmente acaba me convencendo do contrário do que eu pensava. Não sei se é como a metamorfose do Raul, mas é algo assim, uma espécie de instabilidade constante.

Falta de personalidade? Não. Acho que pessoas realmente inteligentes mudam de opinião se olharem uma coisa com outro olhar. Burros são aqueles que encasquetam (sic) com uma idéia e não tiram-na da cabeça, mesmo que se prove o contrário. Eu não. Estou aberto a novos argumentos, a novos olhares, a novas opiniões sobre uma mesma coisa. Se o argumento for melhor do que o meu, leva na hora. Se não, eu derrubo.

Idéias assim surgem do nada e vão embora do mesmo jeito. Vim ouvindo Los Hermanos no ônibus e os pensamentos voaram pelas janelas trancadas do 1132. Admito hoje, os caras são bons. Em algumas letras sentimentalóides demais. Mas em outras, gênios. Da musicalidade, nem se fala. Nota 10. Geralmente quem não gosta é quem não conhece. Como eu não conhecia há 3 meses. E não gostava. Do tipo, não vi e não gostei.

Sou feliz assim, talvez amanhã não seja mais. Fazer o que? Talvez você me convença do contrário.

sexta-feira, maio 18, 2007

Notícias do Cabaré

O Globo (17/05): Pagodinho diz que temporão é incompetente

Por que nosso querido Zeca não deixa pra dar pitaco no que ele entende e muito bem: música

O Globo (17/05): Jornalistas ganham ação contra Garotinho

Ao menos uma boa notícia

Amanhã festinha de um amigo num barco, tudo liberado.

Que venha o fim de semana.

PS: Já deu pra perceber que não estou com saco de escrever....

domingo, maio 13, 2007

Ufa, postei!

Nossa, como ando negligenciando isso aqui e os meus outros blogs amigos. Sem tempo mesmo para visitar a galera. Sou um péssimo administrador do tempo. Reconheço.

Algumas coisas na semana me marcaram, queria dividir com minhas leitoras:

1- Voltamos a ter um piloto brasileiro competitivo. Felipe Massa ganhou duas seguidas e agora já disputa o título. Hoje não, hoje não. Hoje não mesmo! Quem viu o Cléber Machado narrar isso também num Dia das Mães sabe do que estou falando. Tá bom, tá bom, vai ver.

2- Essa visita do Papa. Ainda bem que acabou. Todo dia Sua Santidade dava pitaco em tudo é que é tema. E sempre com a visão atrasada da Igreja Católica. Acertou em poucas coisas que falou.

3- E a Penha. Parece que meu velho bairro virou uma praça de guerra. Tá certo que os confrontos são lá em cima na favela. Mas é impossível não ter medo. Onde vamos parar?

4- Estou pensando seriamente em trocar de carro. Me dêem o apoio necessário.

5- Dia das mães foi legal. A minha ficou aqui em casa comigo.

6- Vascão estreou com vitória no Brasileiro. Menguinho com derrota em pleno Maraca.

7- Aliás, parabéns ao Fogão que foi ao Beira Rio e venceu bonito o atual campeão mundial. Estou apostando neles para a Copa do Brasil.

8- Pra semana, expectativa de muito trabalho.

9- Está cada vez mais difícil acordar cedo pra nadar. Que friiiiiio.

10- O tempo realmente passa. Estou com umas fotos minhas dos carnavais de 98 e 99. Como eu estava magrinho. Que saudades.

Boa semana a todos

quinta-feira, maio 10, 2007

Quem ri por último....


RI MELHOR!!! HAHAHAHAHAHAHAHA!!!! MULAMBADA, VAI PRA CASA!!!! E ARRUMEM UM DEFENSOR!!!!!

terça-feira, maio 01, 2007

1º de maio


carvoeiros amazonia
Originally uploaded by paulo amorim.
Enquanto no mundo todo se protesta no dia do trabalho, no Brasil se comemora.

O que mesmo comemoramos?

quinta-feira, abril 26, 2007

Foi só um susto

Boas notícias: Taty está bem!!!!!

Contei para poucas pessoas que foi diagnosticado há duas semanas na Tatiane, minha esposa, um Melanoma. Para quem não sabe é o famoso e mal quisto câncer de pele. Ela já havia extraído o tumor, que nasceu em um sinal, mas ainda corria o risco de o câncer ter dado metástase, ou seja, se espalhado pelo sangue para outras partes do corpo.

Graças a Deus, ela fez o exame Petscan, uma espécie de tomografia que detecta se alguma outra parte do corpo foi atingida e não deu NADA!!!

O Melanoma foi dignosticado em fase bastante inicial e por isso ela não vai precisar fazer o tratamento que impediria que novos tumores aparecessem. O tratamento ia durar um ano e consistia em uma injeção semanal, que tinha o efeito colateral de deixar a pessoa com os sintomas de uma gripe forte. Uma gripe por semana ninguém merece.

Enfim, está tudo bem. Agradeço aqui a Deus, aos amigos que deram força e mesmo aos que não sabiam, que ao me quererem bem, transmistiam essa força pra ela também. Agradeço até ao Jerry Adriani, mas isso já uma outra história...

Outra coisa: PASSEM PROTETOR SOLAR!!!! E evitem o sol entre às 10h e às 16h.

quarta-feira, abril 18, 2007

E o ICQ hein...


Reverência
Originally uploaded by dipurinku | MERGED.
Minha primeira experiência de verdade com a internet foi na casa de uma ex-namorada. Lembro que naquele dia entrei num programa chamado ICQ. Eu já tinha ouvido falar da coisa, mas fiquei maravilhado. Logo descobri como se achava pessoas ali. Encontrei uma menina sueca, com quem troquei algumas poucas palavrinhas e aquilo me deixou estupefato.

Eu, ali na Ilha do Governador, conversando com uma pessoa do outro lado do mundo. Isso foi em 1997. Sempre que tinha oportunidade em estar num computador com acesso a internet – o que era raro na época – eu tentava algo do gênero. Ao longo da vida na web fiz amizade virtual com pessoas dos EUA, Portugal, Espanha e até do Moçambique. Sem contar com as das outras cidades do Brasil.

Essas amizades permaneceram. O legal delas era a troca cultural que proporcionavam. Eu sempre fui de perguntar muito como eram as coisas que tinham no meu país nos outros países. E ficava maravilhado, sonhando com aquilo tudo.

Mas isso foi na era do ICQ. Hoje o rei nos mundos do bate-papo é o MSN Messenger e ninguém que conheço usa mais o programa da florzinha. E no messenger, não sei se vocês notaram, não há opção de procurar uma pessoa aleatoriamente. Você conversa com quem você conhece e isso o torna extremamente sem graça. Por isso mesmo, tenho ficado muito pouco por lá.

Sei que existem sites como o My Space que de certa forma podem proporcionar encontros aleatórios, mas não é a mesma coisa do bom e velho “I seek you”. Talvez também eu tenha perdido um pouco do interesse em conversar com pessoas de outros lugares, afinal fazia isso quando o meu tempo disponível era infinitamente maior do que é hoje. Enfim, a internet evoluiu, mas deixou pra trás coisas que hoje dão saudades.

domingo, abril 15, 2007

Esquisitices cariocas


sem energia eletrica
Originally uploaded by Julio Gil.
O brasileiro é um ser esquisito. Não, não vou tão longe. Vou falar só dos cariocas. Esse é meu universo de estudo. Voltemos. O carioca é um povo esquisito. De todas as esquisitices, a mais esquisita é a solidariedade que tanto admira o mundo.

Somos assim com nós mesmos. Mais do que solidários, somos o povo mais complacente do mundo. Veja um exemplo: você sabe que seu vizinho faz “gato” na luz dele. Para o carioca, denunciar o criminoso é algo como um pecado mortal. Um X-9. Um alcagüete. Ou um “cagoete”, como dizemos. Persona non-grata. Afinal, seu vizinho é pobre e não pode pagar pela luz.

Para quem não sabe, quem faz gato furta energia da concessionária. E ao furtar, aquela energia consumida não é paga. A Light – no nosso particular caso – no entanto, não pode se dar ao luxo de fazer um gato lá na usina hidrelétrica. Impossível. As penalidades e a infra-estrutura necessárias inibem de cara.

Então o que acontece? Ela deixa de pagar ao gerador de energia? Não, ela paga e repassa isso para a conta de luz. E advinha quem paga a conta de luz? Você, honesto e que acha um absurdo denunciar o ladrão do seu vizinho.

Tem um outro lance. Repare que esse seu mesmo vizinho vive num conforto muito maior do que você. Além de não ter que arcar com R$ 200 de luz no final do mês, vive com o ar ligado o dia inteiro, toma banhos ferventes por horas e horas, tem os aparelhos mais ineficientes do mundo. E você otário, fica mais pobre.

Por esses e outros motivos, o Rio de Janeiro é o estado com maior nível de furto de energia. A nossa cultura é a cultura da malandragem, da complacência, do bom companheirismo, da boa vizinhança. E por aí mesmo vamos nos afundando no mar de lama que está se transformando esta cidade, com a violência e o medo imperando no dia-a-dia.

quinta-feira, abril 12, 2007

Botafogo, bota fogo...

Pelo menos alguém muito querido está muito feliz: minha mãe!
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PS: Perder pra time pequeno de novo é que não dá...
PS2: Pelo menos não seremos vice...

terça-feira, abril 10, 2007

terça-feira, abril 03, 2007

Acima do bem e do mal

Hoje eu vim de trem para casa. Sentei, o trem saiu. Bastou pra começar o culto evangélico. Tinha aberto um livro (Cinco escritos morais, Umberto Eco) mas não consegui ler mais que duas páginas.

1.Por que uma parcela dos evangélicos se acha acima do bem e do mal e pode incomodar quem quiser, na hora que quiser?
2.Sim, Jesus disse e eu acredito: Ide ao mundo e pregai o evangelho. Mas será que os apóstolos dele não esqueceram de completar as escrituras com três palavras? "Com bom senso"
3.Ontem foi na ida. Entrou um senhor de uns 45 anos, bem vestido e que falava muito bem. E começou, bem no meu ouvido.
4.Lá pelas tantas ele disse que a Constituição brasileira assegurava a prática de qualquer religião. Tudo bem eu conheço o artigo 5º. Mas tem que ser dentro do trem?
5.Depois ele falou que enquanto ele falava muitos liam jornais (eu estava lendo). E que nós Homens lemos jornais porque lá só tem tragédia e que é de nossa índole gostar de tragédias. Ele dizia "podem ver a capa. É tragédia". Não é que era verdade? No meu dizia algo como "Romário não fez o milésimo gol".
6.Depois ele disse que quando ele ainda não era crente, uma vez ele ficou p...com um cara que estava pregando no trem e ameaçou botar o cara para fora.
7.Bem, em resumo, ele foi de Realengo a Central falando nos nossos ouvidos.
8.Eu fico pensando se um dia uns pais de santo resolvem fazer um culto próprio dentro do trem. Vai virar um pandemônio.
9.Os seguranças da Supervia não fazem nada.
10.Amanhã tem mais.

segunda-feira, abril 02, 2007

O lado bom das coisas

-Beto ficou em quarto
-Romário não fez o milésimo
-Vasco perdeu para o Botafogo
-A borracha da porta do carro soltou
-Perdi o chaveiro
-Gastei R$ 100 num fim de semana
-Descobri ainda há pouco que tenho aula hoje

Foi isso aí. Mas veja pelo lado bom...
Bem...se vc descobrir que lado é esse, me fale logo.

sexta-feira, março 30, 2007

Beto é melhor que Phelps


Neste sábado, às 8h da manhã, o dono desta espelunca vai participar pela primeira vez de uma competição de natação. Será no Sesi de Vicente de Carvalho (perto da estação do metrô). Gostaria muito da presença de todos os meus clientes por lá.

Anotem aí o endereço: Sesi Vicente de Carvalho - Rua Pastor Martin Luther King Jr., 6475

E já entoem o grito da torcida: Elllllphis, Beto é melhor que Phelps, Beto é melhor que Phelps, Beto é melhor que Phelps (a melodia é a do Obina ser melhor que o Et'o).

quinta-feira, março 29, 2007

Metas

Chegando hoje de manhã no empoeirado Cabaré, Maria, a moça da limpeza veio na minha direção com uma cara de fazer medo
-Seu Beto, o senhor não vai me demitir não né?
-Por que Maria? Tá doida? Te disse isso?
-Não seu Beto, tenho medo de não estar fazendo meu serviço direito...
-Ihhh, não enche Maria...vai trabalhar vai.

Eu já ia me afastando para o escritório
-Seu Beto
-O QUÊ FOI SANTA MULHER DE DEUS????
-O senhor tem certeza?
-De que Maria?
-Que não vai mandar embora...
-Eu já disse mulher, se alcame. Por que tanto desespero?
-É que o pastor Oséias, lá da igreja, foi demitido
-Ué, pastor? Demitido? Era pedófilo?
-Não bateu a meta
-Meta de que? Do que você está falando? Esse sol tá te fazendo mal...quer uns dias de folga?
-Quero não seu Beto. A meta era de dinheiro. Funciona assim: Os pastores da minha igreja têm duas fontes de receita. O dízimo, sagrado, chamado de receita fixa. E a parcela variável, que era tudo que eles conseguiam nos momentos de fé do povo.
-É assim mesmo Maria? Senta aí e me conta...
-É seu Beto. E esse pastor não era muito forte não. Não derrubava ninguém. Não tirava santo. Nunca teve um demoniozinho se manifestando lá na frente para podermos nos divertir. Achávamos até que ele era corno...
-Olha o respeito com o cara Maria...afinal era o líder da igreja de vocês.
-Mas então seu Beto, nos últimos doze meses ele só conseguiu R$ 200 mil em dinheiro, mais uns R$ 500 mil em cheques, fora os relógios, carteiras, óculos, pulseiras e outras jóias...
-Não to acreditando nisso. Melhor você sair de lá Maria, vai acabar com nada...
-Que nada seu Beto, Deus dá em dobro pra gente.
-Então volte ao trabalho Maria...porque o dobro de nada é zero...
-Sim senhor

segunda-feira, março 26, 2007

Sobre o Vasco


Ontem o Vascão derrotou por 3 x 0 seu maior rival no Maracanã. Romário ficou a um gol do mil. Tudo perfeito. É sempre maravilhoso ganhar o time da Gávea. É a mesma sensação de ver o Brasil ganhando a Argentina no Bomboniera. Mas como vascaíno e inteligente – sim, estou sendo redundante – só dá mesmo para nos orgulhar quando derrotarmos o adversário de ontem na final. Não dá pra ser arrogante como os rubro-negros sempre o são, mesmo sem ganhar um título importante há milênios.

Até ganharmos essa bendita final, há um caminho muito pedregoso a percorrer. Os vascaínos deveriam fazer como os torcedores do rival e cobrar do time uma atuação de gala que nos dê o título. Não dá pra se alegrar com nada ainda. E é bom que se exija também que, depois que o Romário fizer o milésimo, num time a altura disso - o Botafogo de Garrincha, Jairzinho e outros craques – ele continue com o mesmo empenho para devolver à nação cruzmaltina o orgulho de gritar: Dá-lhe, Dá-lhe, Dá-lhe, meu Vascão...o meeeeeeeeeeeeeuuuu...o meeeu Vascããããããooooo.

Parabéns time do Vasco. Ontem vocês mereceram os torcedores que têm.

Rubro-negros, feliz páscoa antecipada. Entenderam a piada ou é preciso explicar?

sexta-feira, março 23, 2007

O transporte

ONIBUS RÁPIDOS GANHAM O MUNDO – ANÚNCIO RIO ONIBUS

1. Vim hoje no ônibus pensando o quanto precisamos de alternativas de transporte no Rio.
2. Como todos sabem, moro em Realengo, que fica a mais ou menos 40 km de distância do meu local de trabalho, o centro da cidade.
3. De ônibus – frescão, pela seletiva da Av. Brasil – levo diariamente de 1h30 a 2h para chegar no centro. Por isso pago R$ 5.
4. A velocidade média do trajeto é de 26 km/h a 20 km/h.
5. De trem e metrô consigo ir mais rápido. Em 1h faço todo o trajeto, mas vou em pé, e não raro no calor. Por isso pagaria R$ 5,20.
6. Fico imaginando quem mora ainda mais longe e pega mais cedo no trabalho – eu não tenho horário pra chegar, mas estou sempre na labuta por volta das 10h30. Um cidadão que mora em Campo Grande por exemplo e precisa estar no centro às 7h, tem que acordar às 4h. Se sai às 18h, vai chegar em casa às 21h e dormir no mínimo às 22h, se não tiver nada para cuidar.
7. Isso é o melhor dos mundos. Tem gente que só consegue estar em casa às 23h.
8. Se eu já sofro dentro do frescão ou do trem, imagina essa gente?
9. Como a economia pode crescer com essa péssima infra-estrutura?
10. Só pra dar um exemplo, em Paris, por falta de grana, fiquei num albergue a cerca de 40 km do centro. De lá, eu pegava um trem e em meia hora estava no Museé d’Orsay.
11. O sistema de transporte fluminense é horroroso. O da Zona Oeste então nem se fala. Não é raro eu me irritar no ponto de ônibus, quando passam 20 kombis com o número da linha que quero pegar, mas o ônibus regular não passa.
12. Como deixaram chegar a esse ponto? De quem é a culpa? Das empresas? Dos governos?
13. É preciso arranjar uma solução urgente já. Sim, eu vou me mudar daqui a dois anos, mas 99% não tem condições de fazer o mesmo.
14. Agora falam em um corredor expresso de ônibus, que exige menos investimentos que o metrô e carrega quantidade de passageiros um pouco inferior. Espero que dê certo.
15. Parece que a primeira linha do T5 será a Penha – Barra e o trajeto será feito em 45 minutos.
16. A Av. Brasil definitivamente depende disso. Não dá. Ela não suporta mais. E o afunilmento provocado na chegada ao centro é insuportável.
17. O governo não tem dinheiro? Não dá pra licitar pra iniciativa privada fazer e explorar a concessão?
18. Ah, o Lula não “privatiza” nada. Esquece.
19. Tomara que o Sérgio Cabral seja mais inteligente

quarta-feira, março 21, 2007

Previously on Lost



Hoje é dia de episódio 13 de Lost na ABC e espero já ter feito o download até sábado. Resolvi escrever um pouco sobre minhas impressões sobre a terceira temporada

1. Rodrigo Santoro é o grande chamariz para o público brasileiro ver a terceira temporada da série. E olha que ele tem umas boas tiradas no seu papel de Paulo.

2. Desmond é o grande mistério nesta terceira temporada e, presumo eu, o elo de ligação entre a ilha e o mundo.

3. Não sei se vocês lembram, mas no último episódio da 2ª temporada, a namorada dele, a Pen, aparece sendo avisada por dois pesquisadores falando um português horrendo sobre a possível localização do cara, depois do fenômeno eletromagnético.

4. Tenho a impressão que essa história pode ir pra onde quiser. Os autores brincam com o público. Faz com que inventem teorias mirabolantes só pra poder derrubá-las logo depois.

5. (spoiler)Acho que o já Jack passou pela lavagem cerebral que "os outros" passam na ilha.

6. E a aeromoça Cindy? O que ela tem a ver com isso tudo? O que ela estava fazendo com um grupo de crianças e adultos na ilha?

7. O Locke só tem feito merda, se não fosse um dos protagonistas, sugeriria aos autores para limá-lo.

8. Sayd é um grande homem, mas algo me diz que ele vai morrer.

9. E o Michael com o filho? Foram mesmo pra casa ou ainda estão na ilha?

10. Se as explicações não começarem a vir, o bicho vai perder audiência.

11. Posso estar errado sobre o 10. A cada episódio surgem mais e mais mistérios que fazem você esquecer os anteriores.

12. E a Claire hein? Quem diria...

13. Chega de Lost por hoje, que vou ver o primeiro episódio de Heroes depois do jogo do Vasco

terça-feira, março 20, 2007

Internet pra que te quero

Estava difícil ter um tempinho para postar por aqui. Idéias bem que surgiram, mas faltaram mesmo aqueles minutinhos livres para colocá-las no monitor. Desculpas também aos amigos blogueiros que não viram a cor dos meus comentários por esses dias.

Bem, tudo normalizado, queria falar de um assunto que me agrada muito: a internet. Nunca pensei em minha vida que pudesse haver algo tão assim fantástico, e efêmero ao mesmo tempo. Fantástico porque permite a disseminação do conhecimento – nada mais do que estou fazendo lá no Finanças e Ciladas.

Voltando a dez anos atrás, era inimaginável que eu pudesse escrever algo e ser lido por um monte de gente. Tudo bem, hoje me lêem na Brasil Energia. Sim, mas ser lido num espaço meio que meu, é diferente, se torna mais pessoa. Recebi comentários de diversas pessoas elogiando o que escrevi. Pessoas comuns, como eu e você.

Há também as pequenas ferramentas que tornam a vida na internet cada vez mais fácil. Pra quem usa o Firefox então, nem se fala. O navegador código aberto da Mozilla permite a instalação de uma série de mini ferramentas agragadas ao browser, que facilitam muito as coisas.

Tem o del.icio.us, que é um organizar online dos seus favoritos e que pode ser compartilhado com outros. Tem o clipmark que permite que eu "clipe" um texto, mande-o por e-mail pra algué ou poste- o no blog com pouquíssimos cliques. Tem o Gmail Notifier, que me notifica da chegada de cada e-mail sem que eu precise deix-alo aberto.

Hoje instalei um novo, que é Cooliris. Com ele, eu pré-vizualizo uma página sem precisar abri-la. Além disso, tem o Cooliris Search que permite que eu selecione uma palavra num texto qualquer na web e a procure imediatamente no google, google images e wikipedia.

Tem também o IE tab. Como se sabe o Firefox ainda não é o mais popular dos navegadores e por isso algumas pessoas (né Z.?) fazem sites que o FF não consegue ler ou lê errado. Com o IE Tab, basta um clique para eu usar o mecanismo do Internet Explorer para abrir a mesma página, na janela do FF.

Mas tudo na internet é efêmero. O que hoje é inovação amanhã é obsolecência. E novos mimos vão surgir. Eu tento pensar qual é o futuro na rede e só vejo todas essas funções, com o adicional da mobilidade total. Ou mesmo a integração com o funcionamento dos nossos lares (aí sim ela teria verdadeira utilidade).

sexta-feira, março 16, 2007

Leitoras...

O processo criativo anda interrompido por conta de um outro processo criativo que está a todo vapor. Tento postar algo decente ainda este final de semana.

segunda-feira, março 12, 2007

Good news

Isso sim é uma boa notícia...
clipped from g1.globo.com

08/03/2007 - 13h21m - Atualizado em 09/03/2007 - 15h06m

Guns N' Roses fará turnê brasileira em maio


Grupo toca em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Banda poderá mostrar músicas do álbum “Chinese democracy”.

 powered by clipmarks

Finanças e ciladas

Olá amigos, já está no ar a primeira edição do blog Finanças e Ciladas. Nela, você vai descobrir como ficar milionário e curtir uma aposentadoria farta. Não perca tempo, lacre sua carteira de dinheiro e dê uma passadinha por lá.

Anota aí: http://financas-e-ciladas.blogspot.com/

As edições do Finanças e Ciladas estarão no ar todas às segundas-feiras (quer dia melhor pra começar a ficar rico?) pela manhã. É pra ser a primeira leitura da semana. Siga as dicas e você vai se dar bem. De verdade.

PS: Ah, o Cabaré continua aberto aos freqüentadores, ok?

quarta-feira, março 07, 2007

...

Fazendo história

A seguir trecho do editorial sobre os 25 anos da revista Brasil Energia, onde sou citado, junto com outros colegas. Pra mim é uma honra poder fazer parte desta equipe.
A qualidade editorial da revista já foi reconhecida diversas vezes com vários prêmios de jornalismo. Vencemos três das cinco edições do Prêmio Onip de Jornalismo - com matérias dos repórteres Cláudia Siqueira, Renato Cordeiro, Fernando Zaider e Taís Facina -, e fomos finalistas nas outras duas. Renato Cordeiro também venceu o Prêmio Abimaq de Jornalismo 2005, categoria revista especializada. Os repórteres de energia elétrica Roberto Carlos Francellino, em 2005, e Rodrigo Polito, em 2006, ficaram com o segundo lugar do Prêmio Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia - Prêmio Procel, promovido por Eletrobrás/Procel. Antonio Carlos Sil, nosso correspondente em São Paulo, foi finalista do Prêmio Banco CNH Capital de Jornalismo em 2005.
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terça-feira, março 06, 2007

Eu quero as respostas


Mendiga
Originally uploaded by lucus2006.
Todo dia quando estou chegando no trabalho, passo por uma jovem com uma criança no colo pedindo leite na escada que dá acesso a rua, da estação do metrô da Cinelândia . A menina deve ter por volta de seus 20 anos no máximo. O bebê, aparentemente bem nutrido, uns três anos.

Fico com medo de parecer um monstro injusto, mas vivo me perguntando. Será que essa menina não tem quem dê um emprego pra ela? Ela não pode lavar uma roupa? Ou passar? Servir de babá? Servir cafezinho? Trabalhar num balcão de bar?

Sim, eu acredito que ela é uma excluída socialmente, que não teve chances de estudar e teve uma estrutura familiar que não lhe deu muitas escolhas. Provavelmente teve um pai ausente e uma mãe que nunca incentivou o estudo. Mas no fundo tenho certeza que ela tem condições de arrumar um trabalho e até mesmo voltar a estudar.

Será que ela não vê que aquela vida de pedir leite para o filho dela não vai levar a nada? Será que não há uma força escondida lá no fundo que faça com que reaja diante da apatia em que vive? Será que ela não pensa em ter uma vida um pouco melhor?

Passar fome ela não passa. Tem mais corpo que muitas amigas minhas. Provavelmente não é moradora de rua. Deve ter uma casa em uma favela. Mas porque permanecer ali alimentando a própria miséria? Esperando que um político mágico um dia vá dar dinheiro para ela se sustentar e sustentar seu filho?

E aí eu entro na história. O que eu posso fazer? Dou a lata de leite que ela pede? Ou ignoro para ver se ela acorda e sai daquela situação? Se eu der estou ajudando ou fazendo com que ela permaneça mais e mais ali? Aquele filho é realmente dela? E daí? São perguntas que me faço toda vez que subo aquelas escadas. E nunca há respostas.

:: Lendo: A Ditadura Envergonhada - Élio Gaspari
:: Ouvindo (a força): Tudo Passará - Nelson Ned (ele tá vivo?)
:: Vendo: Lost - 3ª temporada - Episódio 10

sexta-feira, março 02, 2007

Maioridade...

Eu juro que a idéia não foi minha. Juro de pés juntos. MF ontem levantou uma questão de fundamental importância sobre o código penal. Com toda a discussão emcampada pela Câmara e pelo Senado, pela redução da maioridade penal, um pensamento lhe ocorreu à cabeça. Se a maioridade for reduzida para 16, 14 ou sei lá, 12 anos, nós homens vamos por comer as menininhas desta faixa etária sem corrermos o risco de ir parar no xilindró e virar boneca. Redução da maioridade penal já!

É de uma insensibilidade ímpar...(risos)

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

segunda-feira, fevereiro 26, 2007


Raul Seixas era um artista fantástico. Não tenho vergonha de dizer que conheci a maior parte das músicas dele nos últimos dois meses. E me apaixono cada vez que ouço algumas delas. Tem uma em especial que fala sobre a morte e é bem digna de alguma reflexão. É mais ou menos assim:


Canto para minha morte

Eu sei que determinada rua que eu já passei
Não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos
E que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que eu me despeço de uma pessoa
Pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez
A morte, surda, caminha ao meu lado
E eu não sei em que esquina ela vai me beijar

Com que rosto ela virá?
Será que ela vai deixar eu acabar o que eu tenho que fazer?
Ou será que ela vai me pegar no meio do copo de uísque?
Na música que eu deixei para compor amanhã?
Será que ela vai esperar eu apagar o cigarro no cinzeiro?
Virá antes de eu encontrar a mulher, a mulher que me foi destinada,
E que está em algum lugar me esperando
Embora eu ainda não a conheça?

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho
Que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

Qual será a forma da minha morte?
Uma das tantas coisas que eu não escolhi na vida.
Existem tantas... Um acidente de carro.
O coração que se recusa abater no próximo minuto,
A anestesia mal aplicada,
A vida mal vivida, a ferida mal curada, a dor já envelhecida
O câncer já espalhado e ainda escondido, ou até, quem sabe,
Um escorregão idiota, num dia de sol, a cabeça no meio-fio...

Oh morte, tu que és tão forte,
Que matas o gato, o rato e o homem.
Vista-se com a tua mais bela roupa quando vieres me buscar
Que meu corpo seja cremado e que minhas cinzas alimentem a erva
E que a erva alimente outro homem como eu
Porque eu continuarei neste homem,
Nos meus filhos, na palavra rude
Que eu disse para alguém que não gostava
E até no uísque que eu não terminei de beber aquela noite...

Vou te encontrar vestida de cetim,
Pois em qualquer lugar esperas só por mim
E no teu beijo provar o gosto estranho que eu quero e não desejo,mas tenho que encontrar
Vem, mas demore a chegar.
Eu te detesto e amo morte, morte, morte
Que talvez seja o segredo desta vida
Morte, morte, morte que talvez seja o segredo desta vida

domingo, fevereiro 25, 2007

Dos amores impossíveis...


João um dia se apaixonou por sua cunhada. Era casado, tinha um filho, era escritor. Uma vez por semana, quando ia ao centro da cidade resolver assuntos na editora de seus livros, dava carona à irmã de sua esposa. Uma caridade que não lhe custava muito fazer.

Ela trabalhava em um escritório de advocacia. Tinha 26 anos, mas já era uma advogada bastante respeitada no meio criminalístico. Ele, já maduro, aos 32 anos, já tinha publicado seis romances e era um dos mais lidos do país.

A proximidade dos dois vinha de longe. Desde os tempos que namorava sua esposa, via sua cunhada como uma irmã. Uma irmã atraente, convenhamos. Com o tempo, a amizade e o carinho entre os dois cresceu em progressão aritmética. Devagar e sempre.

Quando os respectivos companheiros não estavam, gostavam de tomar chopp juntos, falar sobre o trabalho, sobre amores passados e mal passados. Não era difícil o rumo da conversa se encaminhar para alguma saliência.

Se bebiam, o carinho entre os dois aumentava. Abraços, afagos, carícias não eram difíceis. Algúem desprevinido poderia perfeitamente achar que eram jovens amantes. Mas eram amigos, apenas bons amigos.

Mas João começou a mudar. Quando esses momentos de carinho ocorriam, ele se aproveitava e tirava uma boa casquinha da cunhada. Uma vez, numa praia, em plena água, abraçou-a por trás e assim permaneceu por alguns instantes. Não conseguiu disfarçar as reações do seu corpo. Ela simplesmente fazia que não era com ela.

Esses momentos passaram a se repetir. Sempre que podia, João tentava algo. E sempre era bem sucedido. Acariciava-na no bumbum, nas pernas, abraçava-a, beijava-a com mais que ternura no rosto, no pescoço, na barriga. E ela, sempre impassível. Deixava acontecer.

Aquilo dava uma prazer fantástico a João. Mas a repetição o deixou doente. Fazia de tudo para estar com ela. E começou a pensar num ataque definitivo. Um ataque em que houvesse mais que conssentimento. Que houvesse retribuição. Queria tê-la por inteiro de qualquer jeito. Mas não sabia como. Afinal ela também era casada.

Ligou para um amigo, daqueles profissionais na arte de seduzir uma mulher. O amigo resumiu tudo a breves palavras depois de ouvir toda a história. Faça com que ela sinta o mesmo que você, disse. Mas como, perguntou. Ele então proferiu as palavras mágicas. Ela tem que saber o que você sente.

Foi determinado ao encontro da cunhada. Ela estava sozinha em casa, às 20h e sentada ao computador. Ofereceu uma cerveja, que se transformou em 8. A essa altura já conversavam no sofá. Pediu a ela para que deitasse sua cabeça em seu colo. Ela o fez. Fingindo que olhava a TV passou a mão por trás de sua nuca e começou uma carícia pra lá de sugestiva.

O carinho a agradava. Mas João foi ousado. Desceu as mãos pelo pescoço, colo, até que aproximou muito a mão daqueles seios rosados. Parou, respirou fundo e prosseguiu, tocando-a em uma área já considerada proibida para amigos. Abaixou a cabeça e susurrou ao ouvido dela. Eu quero você. Ela, num salto, pulou do sofá e o encarou com raiva. Pediu para que saísse. E pediu com veemência. João, cabisbaixo, rumou para casa.

No dia seguinte recebeu um telefonema. Era ela. Dizendo que não tinha entendido porque ele tinha feito aquilo, mas que estava disposta a não contar a ninguém. Desde que nunca mais se repetisse. E disse ainda que não confiava mais nele e que a amizade entre os dois havia acabado ali. João desligou o telefone sem entender. Não era possível que ela nunca tivesse percebido nada antes. Daquele em dia em diante, virou um homem amargo e triste. E nunca mais abraçou sua cunhada. Morreu aos 40 anos. Dizem que de desgosto. Ou de amor.