sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Sobre as férias

Olha aí, mais de 15 dias sem atualizar o blog. Isso é um recorde. É que estando de férias – nos ultíssimos dias – não dá pra ficar pensando em teorias mirabolantes, em histórias mentirosas, nem ficar contando muito do que ta rolando. Até porque não ta rolando nada mesmo.

As férias foram assim: não viajei. Nem uns dias em Saquarema eu fiquei. Acho que foi até bom. Não teria sido tão divertido por lá. Praia somente às sextas-feiras. Tirando hoje, todas as sextas-feiras eu fui à praia. Aliás, minto, na primeira não fui. Tava frio. E quase fui hoje, mas acabei recusando o convite de R. ou B., como preferirem.


Descobri que ser dono de casa não é muito legal. Fazer almoço, lavar a louça, botar a roupa na máquina – e depois na corda –, eventualmente passar um pano no chão e lavar o banheiro. Fora botar comida para o monstro, quer dizer, a Dayane. Cachorrinha que de “inha” não tem nada.

Outra constatação é que ficar no ócio absoluto é quase uma benção. Um nirvana. Um estado de espírito elevado, que poucos conseguem atingir. Como é bom não fazer nada, ou fazer o mínimo. Deveria haver um feriado em homenagem ao ócio. Já são tantos mesmo, um a mais, um a menos, não ia fazer diferença.

Comecei na natação somente no final do mês. Essa semana toda, estou acordando às 7h pra ir nadar, talvez já me preparando também para a volta ao trabalho. A natação é um negócio legal, com exceção de quando você fica sem fôlego no meio da piscina ou engole alguma água. Mas hoje a professora já disse que estou nadando melhor. Pra uma semana, estou bem. Isso sou eu que estou dizendo.

O futebol aos domingos engrenou. Num campo lá da Curicica – ôoooooo Curicica que saudades (isso foi uma piada interna) –, na verdade um rala coco, que pra quem não sabe é aquele campo assim meio terra meio grama, meio capim. Já no segundo jogo meti um gol e fui um leão de chácara na zaga. Mas torci o tornozelo (Leitoras, massagem!) e como no jargão do esporte bretão – ainda sou dúvida pra domingo agora.

Terminei de assistir a segunda temporada de 24 horas e pensei como o Rio de Janeiro precisa de um Jack Bauer. Um louco que passa por cima de qualquer burocracia pra conseguir o que quer e cuja expressão “direitos humanos” não faz o menor sentido quando se trata de criminosos. Aquilo é um McGyver bem menos mentiroso e muito do frio. Mas passional quando é a hora. Infelizmente é ficção.

Bem resumindo, minhas férias resultaram nisso. Tem muito mais coisa, mas a fome por um sanduíche com queijo minas derretidinho no meio da tarde não me deixa escrever mais nada. Ossos, ou melhor, filés do ofício ocioso.