terça-feira, janeiro 09, 2007

Surtos (a pedidos) da mente - IV

Saquarema (RJ), ao pôr do sol, o local que inspirou essas linhas

Cunha meu nome na areia da vida
porque as pedras já não servem
Vede que o tecido é verde
e verde é o paraíso

Talha esse sorriso num quadro
essas parcas formas de labirintos
Taças de champagne me fazem um ébrio
Toca no meu rosto e diz logo: sou tua!

Vaga, fora daqui, pro inferno
não desejo mais vê-lo
Vacas, valas, vômitos, vão!
Vão com vento e deixem vagar

Um mergulho ao som de outras vagas
um abraço vil contra a virgem
volta aqui, não se vá
faça esse instante ser eterno