Uma viagem pela história da banda. Assim pode ser definida a noite de sábado, no Vivo Rio, no primeiro show exclusivo do Capital Inicial este ano na cidade maravilhosa. De "Fátima" a "Eu nunca disse adeus", passando por "Olhos vermelhos" ,"Fogo" e "A sua maneira", "Eu vou estar" e "Que país é este", o vocal de Dinho Ouro Preto contou um pouco da história desse grupo nascido nos anos 80 em Brasília.
O curioso do Capital Inicial é a metamorfose pela qual a banda passou desde as suas origens. Do rock politizado e crítico ao sistema dos anos 80, a banda vem se firmando como um referencial para jovens e adolescentes de hoje. Mas sem deixar de cativar todo o seu público, que vai dos trintões aos que ainda estão na segunda década. Alguns pode dizer que viraram uma banda comercial. Eu digo: que mal há nisso se as raízes estão preservadas?
No palco, a energia e a presença de sempre de Dinho Ouro Preto, acompanhado pela sua não tão competente banda - peguei uns errinhos bobos em algumas canções –, mas que ainda assim dá muito conta do recado. Dá o suporte para que o vocalista possa gastar toda sua voz em gritos como "du caralho Rio de Janeiroooo" e "aahhhhhhh", no meio das músicas, simplesmente elouquecendo a galera.
Dinho protagonizou uma cena ótima em que foi puxado pela platéia e desabou sobre ela. Ao voltar, quase perdeu o equilíbrio e caiu de novo. O segurança o manteve em pé. Possivelmente efeito de alguma substância.
Destaque também para a ótima produção do show, com luzes e efeitos pirotécnicos que davam um calor para os que estavam ali colados no palco como eu.
Não faltaram ainda a boneca Natasha, com as saias levantadas mostrando a calcinha, e um discurso bem politizado de Dinho Ouro Preto, falando sobre canalhas como Renan Calheiros e até mesmo do excelentíssimo, como a promessa de mudança que nunca aconteceu.
Aqui, uma palhinha para quem não pôde ir.
domingo, agosto 26, 2007
Um belíssimo show de rock
Postado por Beto às 11:56 PM
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