Será muito tarde para traçar metas para este ano? Estou fazendo a pergunta porque este foi um ano "sem metas". As aspas são propositais. Claro que pensei em metas, mas não botei-as no papel, ou melhor, no computador, como fiz para o ano de 2005. De certa forma, a meta maior comprometeria todas as outras que tivessem a ver com dinheiro. O casamento né. Gastei às bicas este ano em consumo de bens duráveis. Mas valeu a pena, tá tudo lá novinho aguardando meus comandos.
Bem, voltando às metas. Vou fazê-las agora. Metas pessoais, metas profissionais, metas financeiras, metas físicas e sexuais. Esta última é brincadeira. Imagina, meta sexual: comer 20 mulheres diferentes este ano. E depois ser trucidado pela Tatiane.
Falando sério, um ano sem metas é um ano perdido. Graças a Deus, comecei uma pós este ano, e estou cumprindo o cronograma do casamento. Não troquei de carro, como previsto, gastei às bicas também consertando seus eternos defeitos. Acho que troco ano que vem. Estou juntando um dinheirinho. Espero que tenha mais sorte e que aprenda com os erros.
quinta-feira, agosto 31, 2006
Metas para 2006
Postado por Beto às 9:45 PM |
sexta-feira, agosto 25, 2006
Crush
Estou ouvindo: Bon Jovi - Crush
It's My Life
Bon Jovi
Composição: Indisponível
This ain't a song for the broken-hearted
No silent prayer for faith-departed
I ain't gonna be just a face in the crowd
You're gonna hear my voice
When I shout it out loud
It's my life
It's now or never
I ain't gonna live forever
I just want to live while I'm alive
(It's my life)
My heart is like an open highway
Like Frankie said
I did it my way
I just wanna live while I'm alive
It's my life
This is for the ones who stood their ground
For Tommy and Gina who never backed down
Tomorrow's getting hard make no mistake
Luck ain't even lucky
Got to make your owns breaks
Better stand tall when they're calling you out
Don't bend, don't break, baby, don't back down
Postado por Beto às 10:25 AM |
Adeus Marilene
Já contei que a Marilene foi despedida? Ou melhor, transferida? Não né? Sim, quem acompanhou aqui a trajetória de nossa faxineira sabe de quem estou falando. A verdade é que Marilene era superqualificada para o cargo. Veja se pode uma "moça da limpeza" com faculdade de psicologia incompleta e que falava inglês melhor do que muita gente.
Verdade mesmo é que ela se tornou chata para as pessoas. Apesar destas qualificações - e de ser muito boa na limpeza, a melhor que já teve aqui - sua atitudes geraram diferentes julgamentos sobre sua pessoa. Realmente tinha momentos em que o bicho pegava mesmo, dava vontade de mandar ela pra longe, mas uma conversa bastava. Não foi assim.
Aí você vê que mesmo uma pessoa sendo hiperqualificada para qualquer tarefa, se ela for chata, se não tiver a aprovação pessoal de todos, ela roda. Roda e roda bonito. Marilene queria Neosaldina todo dia, se você falasse uma coisinha da sua vida com ela, do tipo, "hoje o ônibus veio lotado" ela te perguntava durante um mês se o ônibus estava vindo lotado, catolicamente, ou melhor, evangelicamente – ela era evangélica –, todos os dias.
E eu com as minhas bobeiras caí na besteira de cantar perto dela: "Sílvio Santos vem aí". Toda vez que ela me encontrava ela cantava a musiquinha, mas com o meu nome. Tem dia que você ri, mas todos temos nosso dia de cão.
Os homens reclamavam ainda que encontravam mais com a Marilene no banheiro do que com outros homens. Talvez um exagero, mas com um fundo de verdade. E ela cismava de limpar o telefone quando você estava fazendo algo importante, limpava – pasmem! – o pé da sua cadeira quando você estava entrevistando alguém no telefone. E outras coisas mais.
Gostava dela, afinal era boa pessoa e gosto de pessoas boas. Não boazinhas. Simplesmente boas. Mas realmente não dava para aturar muito. Agora tudo voltou a normalidade. Temos uma faxineira mais no estilo tradicional. Marilene não era nem extraterrestre, nem uma socióloga disfarçada. Marilene era só chata. Adeus Marilene.
Postado por Beto às 9:58 AM |
quarta-feira, agosto 23, 2006
Um pouco - só um pouco - de egocentrismo
Dou início neste momento à sessão egocentrismo, ou seja, falar de mim mesmo, que me perdoem as estimadas leitoras. É que hoje percebi como as pessoas sempre se enganam a meu respeito.
Conversando com uma colega do MBA, ela me disse que me acha uma pessoa muito centrada e calma. Eu? Era eu mesmo, mas não me reconheci. Porque tenho esse horrível defeito de não conseguir mostrar a todos quem sou eu.
Bem, centrado, de forma macro até sou, afinal não sou um desequilibrado. Mas constantemente perco o controle, me pego deprimido sem motivo aparente, me acho um fracasso no trabalho, perco a paciência justo com as pessoas que eu amo – como eu gostaria de perdê-la com as que eu odeio.
Sério? Sim, também de forma macro. Mas no meu microuniverso não. Tento fazer graça com tudo. E por isso mesmo muita coisa acaba sendo sem graça. Mas tem horas que acerto e as pessoas riem de verdade.
Mas sempre foi assim. O pessoal que se formou comigo na faculdade me achava Zen. Putz, ta aí uma coisa que eu nunca fui. Sou uma pilha, gosto de agitação, de estar rodeado de amigos, de fazer bagunça, muita bagunça. Mas para isso preciso de um estímulo, ou seja, alguém tão ou mais bagunceiro do que eu. Na verdade acabo sendo o ambiente que me rodeia. Falta de personalidade? É. Pode ser, como diria Ancelmo Gois.
O fato é que acredito – piamente – ser um mistério para muitas pessoas. As pessoas sempre se enganam, acham que sou antipático quando sou só tímido, acham que sou tímido quando realmente tento ser antipático, acham que sou quieto quando quero ser bagunceiro e bagunceiro quando quero ser quieto. Ou seja, nunca consigo passar pras pessoas o que realmente sou: um total pervertido, brincalhão, amigo e fiel.
Pelo menos até hoje não me tomaram como gay. Pelo menos isso!!!
Postado por Beto às 11:51 PM |
terça-feira, agosto 22, 2006
As mãos...
Prezadas leitoras, não atentei contra minhas mãos, fiquem tranquilas. A falta de movimento no Cabaré é reflexo da crise econômica vivida pelo país.
Postado por Beto às 9:00 AM |
quinta-feira, agosto 17, 2006
Ahhhh Mateus...
O apóstolo Mateus descreve lá no capítulo 5 um sermão de Jesus:
"Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que vá todo o teu corpo para o inferno."
Deverei eu atentar contra meus olhos e mãos?
Postado por Beto às 11:21 PM |
quarta-feira, agosto 16, 2006
Caixinha de remédios
Engraçado ver como o tempo passa, cruel, impiedoso, para todos. Já escrevi algo sobre isso nas primeiras postagens desse blog, mas volto ao tema, agora voltado para os mais velhos.
Os efeitos do tempo vejo aqui em casa. Há dez anos eu tinha um pai que andava por tudo que era lugar, que exagerava em coisas que faziam mal à sua vida, mas não sentia ainda os efeitos disso, leia-se, fumava e bebia muito.
Hoje ele tem uma caixinhas só de remédios, dorme com um monstrão do lado que fornece oxigênio extra a seus fracos pulmões e precisa de ajuda para coisas simples como dirigir ou arrastar um sofá.
Minha mãe vive bem, mas é hipertensa. Nunca bebeu, nem nunca fumou. Mas foi acometida por um mal de família – perdeu a mãe num AVC – e sofre um pouquinho com isso
É, o tempo passou. Passou para ele, para ela, vai passar para mim. Ainda me sinto o mesmo dos 18 anos, talvez até com um pouco mais de energia do que naquela época. Mas sei que uma hora a energia vai se esvair, aos poucos, é claro, mas ela vai.
Por mais que a gente se cuide, não adianta, um dia nos bate a porta o entregador da velhice e somos obrigados a recebê-la, pagando por isso um preço enorme, e fazer bom uso dela. Mesmo assim, acho fundamental cuidar bem do corpo que Deus nos deu para viver todos os momentos da vida, sejam os bons, sejam os ruins. Não os exageros neuróticos dos internados nas academias de ginástica, mas sim pequenos cuidados no dia-a-dia que no futuro nos darão, salvo fatalidades, uns anos a mais ao lado dos que amamos.
Fico pensando no dia em que eu tiver a minha própria caixinha de remédios.
Postado por Beto às 10:26 PM |
segunda-feira, agosto 14, 2006
Dias sagrados...
O fim de semana foi bom. Não na sexta. Ah, até na sexta. Foi a segunda aula do curso de padrinho. É legal voltar a ter contato com uma igreja depois de tanto tempo afastado delas. Sábado, uma praia, conversas com Nana e Alex, sono, muito sono, das 15h às 18h. Nada melhor que um mega cochilo depois da praia. Depois uma pizza maravilhosa, um chopp, a companhia perfeita, reencontro com um colega, guitarra na casa de um grande amigo. Domingo, dia dos pais, almoço perfeito, sono no sofá. Estudo, muito estudo das 15h30 às 18h30. Materinha para o site. Troca de fotos do álbum do Orkut, papo gostoso no telefone. Sono, muito sono. O fim de semana foi bom.
Postado por Beto às 8:42 AM |
quarta-feira, agosto 09, 2006
Confusão mental
Quanto mais eu estudo economia menos sei e mais fico confuso. Acho que é por isso que fazem tanta m... na economia brasileira.
Postado por Beto às 8:21 AM |
terça-feira, agosto 08, 2006
É a porra do Brasil
Texto publicado em 11 de janeiro de 2006 no "Profundezas..." por este que vos escreve:
Manifesto de Porra Nenhuma
Lendo um artigo do Zuenir Ventura hoje em O Globo, parei pra pensar o que é mais do que óbvio: como o brasileiro é um povo apático. Escândalos na política, operações tapa buraco no último ano de governo Lula - isso sem falar do fato de que nem 1 cm de rodovia foi construída ou melhorada de 2003 pra cá - as gigogas na praia, o atentado ao 350, impostos exorbitantes e péssima aplicação do dinheiro do contribuinte - me cobraram R$ 548 pelo IPVA de um carro 96 -, a violência urbana, o caos nos hospitais, as péssimas condições de educação seja no ensino fundamental, médio e superior.
Não dá pra parar por aí. A luz tá cara, o transporte tá caro, a alimentação tá cara. E o salário lá embaixo. As vans. Ah as vans. Seus donos estão com o estado do Rio nas mãos. Se forem desagadados criam o caos. E não há repressão da polícia. É o poder público nas mãos da bandidagem. Isso sem falar no tráfico de drogas. Causa mor da violência que vivemos.
Diante de todo esse quadro, simplesmente ninguém faz nada. Não há uma pequena revolta na rua. Ninguém se insurge contra nada. O nosso povo só quer saber de festa. Estamos loucos para que chegue o carnaval, acabamos de sair de um réveillon quando lotamos a praia de Copacabana para ver os fogos estourarem no céu e comemorar a chegada de um ano que vai ser igual a todos os outros. Teremos mais de meia dúzia de feriadões esse ano e e-mails circulam pela internet comemorando isso.
O pobre trabalha, trabalha, trabalha para ganhar um mísero salário mínimo, ou menos até. Pra dar 10% pro Pastor ou pra dar 90% pro dono do bar da esquina. Vivemos a cultura da cerveja geladinha que cura qualquel mal. Ou da oração que alivia qualquer sofrimento. Enquanto se ora na igreja aos Domingos e Quintas, ou enquanto se embebeda no bar, os políticos nos quais votamos estão receebendo dobrado para não fazerem NADA!
Enquanto isso não se vê mudanças. Ninguém muda nem de atitudes. Continuamos a sujar nossas ruas, nossas lagoas, nossas praias. Quebramos orelhões, estragamos o transporte público. Vivemos ainda a cultura da malandragem. O mais esperto é o que se dá bem. Compramos roubado ou falsificado, para nos roubarem depois de novo. Quanta burrice. Que povo burro esse nosso. "Vou chamar a polícia". "Eu sou a polícia". A polícia te ameaça em vez de te proteger e protege o bandido em vez de ameaçá-lo.
Que país é este? É a porra do Brasil, como todos cantam quando toca a canção do Renato Russo. Porque não só "é o Brasil, porra"? Até nossa pátria temos o costume de esculhambar. A esperança venceu o medo. Que esperança? Que medo? Só saímos perdendo. Não tenho uma dia que abramos e jornal e pensemos, "hoje eu ganhei".
E eu? O que estou fazendo? Nada. Sou mais um no meio da multidão de zumbis em que vivemos. O único instrumento que tenho coragem de usar para expressar minha revolta é esse. Umas bobas palavrinhas num blog. A sensação de impotência que me invade deve ser a mesma de todos os brasileiros. O que vou fazer? Eles estão lá, eu aqui. Não consigo vislumbrar mais um futuro decente para o Brasil. Perdi a esperança. Eu luto pelo meu, você luta pelo seu, e assim proseguimos. Em busca de nada. Em busca de nada. Em busca de nada.
Postado por Beto às 4:54 PM |
segunda-feira, agosto 07, 2006
Viu, de novo os amigos
Amizade é o meu segundo tema preferido – depois de internet. Não sei se é porque tenho poucos verdadeiros amigos ou se prezo muito a amizade deles. Acho que são as duas coisas. Fiz essa introdução para dizer que tem amigos que realmente são para a vida toda, mesmo que você passe dez anos sem vê-los, mesmo sabendo que eles não estão muito longe. Mesmo não estando do lado deles quando eles mais precisaram, quando passaram por problemas que mudaram pra sempre suas vidas. Mesmo quando ele tiveram um filha e você não pode estar lá para acompanhá-los para compatilhar este momento. Esse é um post para um amigo em especial que se ler vai saber logo quem é, embora ele não costume ler blogs. Até porque ele vai estar lá, de perna quebrada, como padrinho do meu casamento.
Postado por Beto às 3:23 PM |
sexta-feira, agosto 04, 2006
Alomoçando com os amigos
O Cabaré mais movimentado do Brasil reabre nesta sexta-feira para um almoço com os amigos. No cardápio, um dia de céu azul – pra alegria da blogueira Suzi –, um fim de semana pela frente, um bate-papo com os amigos, um pouquinho de trabalho pra variar e a esperança de dias melhores.
Por falar em almoço, ontem me dei conta do quão importante é almoçar com os amigos. Principalmente com aqueles que não se tem a oportunidade de falar o tempo todo. Aconteceu comigo. Um colega aqui da empresa, que hoje está na Petrobras, ontem almoçou conosco e acabei me lembrando disso.
Ele já saiu daqui há algum tempo, sei lá, acho que uns dois anos, trabalhou em São Paulo durante um tempo e voltou para o Rio, para a imprensa da Petrobras. Um outro colega, esse ainda aqui na Brasil Energia, sempre almoçava com ele, mas eu ficava de fora porque trazia comida e sempre almoçava por aqui mesmo.
Desde que o nosso ticket foi aumentando – nem adianta que não vou falar quanto é, porque é vergonhoso para um jornalista – passei a almoçar fora e pude voltar a participar destes eventos. Então, pelo menos uma vez por semana, eu, F. e R. – plagiando a estimada leitora nº 2 – almoçamos para falar sobre a vida, expor sonhos, fantasias, metas e coisas bem reais muitas vezes.
Claro, só dá para fazer isso, se você tem o mínimo de condições financeiras, o que não é a grande maioria dos casos. Para economizar, as pessoas acabam trazendo o pão nosso de cada dia de casa.
Mas voltando ao ponto, ontem no almoço me dei conta de o quanto é bom estabelecer e manter esse contato com os amigos, mesmo os próximos, de quanto isso traz de benefícios, tanto para a amizade, quanto para o bem estar próprio. Trocar idéias sempre renova, recicla a alma dos pensamentos ruins, transforma o mal humor em bom humor, tira as coisas ruis e deixa as boas. Fora que dali surgem coisas novas, objetivos novos, quem sabe uma empresa, quem sabe um chopp no fim da tarde, um playstation ou uma praia no fim de semana (com esse frio?).
Postado por Beto às 10:51 AM |