quarta-feira, maio 31, 2006

10 coisas que me irritam em mim mesmo


Estou num momento de introspecção, por isso resolvi fazer um "as dez mais" sobre o que mais me irrita no ser chamado Roberto Carlos Francellino. Aí vai o top ten em ordem decrescente:

10-Dispersão
9-Medo
8-Timidez
7-Ser ranzinza
6-Não argumentar
5-Argumentar demais
4-Ser paradoxal (consequencia das duas últimas)
3-Não comprar briga com quem não amo (consequentemente brigar com quem amo)
2-Nervosismo
1-Inconstância

Daqui há 20 anos faço outra lista e aposto que pouca coisa vai mudar...aff!

Seus Olhos...



Seus Olhos
Capital Inicial
Composição: Pit Passarell

Você já me viu sério
já me viu de porre
me viu fazendo drama
por sua desordem
Mas triste, isso eu nunca quis
Que você visse
Os meus olhos sentem a falta dos seus
O meu corpo sente a falta do seu
A minha alma sente a sua falta
Quis que o nosso mundo
Fosse um conto de fadas
Amando o tempo todo
Em todo canto da casa
Mas isso, hoje eu aprendi
Que não existe
Os meus olhos sentem a falta dos seus
O meu corpo sente a falta do seu
A minha alma sente a sua falta
Mas nada vai fazer
Com que eu desista
Nada é pra sempre
Eu sei que sou capaz
A vida não é isso
Ela é muito mais
Só tenho que dormir de novo
Pra sonhar de novo

Adjetive-me

Hoje descobri que sou um mosaico (sic), patético e sem graça. O primeiro não tenho a mínima idéia porque. O segundo é porque se passa uma mulher bonita eu olho para o bumbum dela. E sem graça, porque perguntei sobre uma tatuagem. As mulheres andam tão mal humoradas...
Adjetive-me você tb...vá lá, aceito de tudo, xingamentos, elogios. Vai ser terapia para mim. Só espera eu entrar na armadura.

terça-feira, maio 30, 2006

Música do dia

A melhor banda do planeta

Roll the Bones - Rush

Words by neil peart, music by geddy lee and alex lifeson

Well, you can stake that claim --
Good work is the key to good fortune
Winners take that praise
Losers seldom take that blame
If they dont take that game
And sometimes the winner takes nothing
We draw our own designs
But fortune has to make that frame

We go out in the world and take our chances
Fate is just the weight of circumstances
Thats the way that lady luck dances
Roll the bones

Why are we here?
Because were here
Roll the bones
Why does it happen?
Because it happens
Roll the bones

Faith is cold as ice --
Why are little ones born only to suffer
For the want of immunity
Or a bowl of rice?
Well, who would hold a price
On the heads of the innocent children
If theres some immortal power
To control the dice?

We come into the world and take our chances
Fate is just the weight of circumstances
Thats the way that lady luck dances
Roll the bones

Jack -- relax.
Get busy with the facts.
No zodiacs or almanacs,
No maniacs in polyester slacks.
Just the facts.
Gonna kick some gluteus max.
Its a parallax -- you dig?
You move around
The small gets big. its a rig.
Its action -- reaction --
Random interaction.
So whos afraid
Of a little abstraction?
Cant get no satisfaction
From the facts?
You better run, homeboy --
A facts a fact
From nome to rome, boy.

Whats the deal? spin the wheel.
If the dice are hot -- take a shot.
Play your cards. show us what you got --
What youre holding.
If the cards are cold,
Dont go folding.
Lady luck is golden;
She favors the bold. thats cold.
Stop throwing stones --
The night has a thousand saxophones.
So get out there and rock,
And roll the bones.
Get busy!

segunda-feira, maio 29, 2006

Marilene

Marilene é faxineira. Mora no Parque União, região que se localiza na Faixa de Gaza carioca. Marilene gosta de trabalhar - me interrompe todo dia pra limpar o telefone e insiste em limpar toda minha mesa. Marilene é pernambucana. Marilene fez faculdade de psicologia e não terminou. Marilene fala inglês melhor do que muita gente por aí. E gosta de falar inglês. Hoje ao se despedir, soltou um sonoro "see you tomorrow". Não reclama de nada. Tentou implementar um cardápio nordestino na empresa. Não vingou depois da primeira dor de barriga dos de "barriga fraca". Marilene se enquadra no "sou brasileiro, não desisto nunca". Ah se todos os brasileiros pobres fossem como Marilene. Se fossem a luta. Se brigassem pelo o que é seu de direito. Mas não são, preferem se submeter ao poder do tráfico - ou às vezes não têm escolha - e se acomodar naquele mundinho deles, cada dia pior, cada dia pior. Tenho duas teorias sobre Marilene, uma acabou de me ocorrer: ela não é desse planeta e veio para nos estudar e preaparar uma invasão. A outra é que ela é uma socióloga e fazemos parte de um experimento científico. Ainda fico com a primeira...

Música do dia


Gambiarra

Autor: Lulu Santos


Oi,
tudo bem?!
Não sei se você está me reconhecendo mas...
Já já lhe dou uma dica
Sua ficha vai cair
Sou aquele...
Aquele,
que aparece na televisão
Sabe qual?...
Não?!!
Eu sou o Dudu Sanchez
O Bibi Gomes
Eu sou o que todo mundo conhece, mas não sabe bem
quem é,

Como inseto em gambiarra
Olha eu aqui
Quando ligam a gambiarra
Eu começo a existir
Existir

Fim de semana

Sexta: Fui pra casa cedo na intenção de estudar matemática financeira. Esqueci que tinha que ter ido passar no Ibmec pra pegar as apresentações na intranet. Acabei não fazendo nada

Sábado: Acordei cedinho pra jogar bola. O jogo foi bom, ganhamos de 6 x 4. Uma falha minha bem no início do jogo quase faz com que o adversário abra o placar, mas eles disperdiçaram a chance. Aguentei bem o tranco depois de dois meses sem jogag. Acho que fiz um primeiro tempo médio. No segundo tive que marcar - sempre eu - um cara que entrou descansado no segundo tempo, tem velocidade e é habilidoso. Eu como já tenho uma certa dificuldade em marcá-lo, seja nos lançamentos, seja no mano a mano, acabei perdendo a maioria dos duelos. Mas participei em momentos importantes na zaga ajudando a segurar o placar de 5 X 2 do primeiro tempo. Hoje minhas pernas doem, mas sem ser esse sábado o outro, tem mais. De noite um churrasquinho na casa do sogro, três cervejinhas e um boa noite rápido.

Domingo Acordei 9h, fui na casa de um amigo gravar o DVD do Rush, acabou que ele me deu o dele e ia grava de novo pra ele mesmo. Ficamos lá assistindo uns videos. Deu 12h30m voltei pra casa da Taty - minha noiva - pra almoçar. Tinha pouca comida - eles comeram tudo - e o bife tava com gosto de passado. Blargh! A tarde vi um pedaço do Sr. dos Anéis e depois fui ao mercado comprar um peixe pra assar na brasa, com meu sogro e um tio da Taty. Esperamos o bendito assar até quase 18h. Comemos feito loucos e fomos para minha casa...instalei a impressora que não funcionou, fiquei conversando umas coisas com a Taty, fizemos amor, dormimos...

Segunda: Tudo de novo...

quinta-feira, maio 25, 2006

É duro...mas com saudades

Tem coisas que revoltam. Mas antes de escrever e parecer um reclamão de marca maior, imagino que isso aconteça com todo mundo no tal "ambiente corporativo". Aliás, essa foi a pior expressão que inventaram nos últimos anos, mas isso é papo para outro post. O fato é que é duro ver alguém que ganha o triplo do seu salário não ter o mínimo tesão pelo que faz e ainda por cima, não ter metade do conhecimento que você tem. O meu primo e editor é que está certo. Essas pessoas dão pras pessoas certas. Só pode ser. Eu, como não dou pra ninguém, só vou levando. Paradoxo isso né?

O que me deixou mais aliviado foi ler um post lindo de uma nova amiga virtual, falando sobre saudades. Quer dizer, ela não sabe que eu visito o blog dela e assim deve permanecer por enquanto por razões que explicarei depois. O fato é que ela escreveu um texto lindo sobre saudades. Se aquele post fosse colocado no dicionário como definição de saudade, não estaria em lugar mais certo. Aos curisos, ela não definiu a palavra, mas contou sobre coisas que sentia falta de uma maneira tão, digamos assim, saudosa, que até eu fiquei com saudade do que ela viveu.

Inspiração

Naquele seu sorriso
Nadava um marujo
batendo braços e pernas
parando pra descansar

Livre de qualquer recalque
Distante de qualquer lugar
Piamente crédulo

Várias vezes ao dia
Pontes atravessando
ao cair da noite
presente divino

É o mar que nos engole
E lindo como seus olhos
Sátira de um filme repetido
nas névoas da consciência
os dados de um cassino
gostosa como onda na areia

PAX!!!

Plagiando meu amigo virtual Fabiano, coloco uma frase em latim pra vcs!!!

Agnus dei, qui tollis peccáta mundi, miserere nobis

Garotinho presidente

Não é sempre que a gente pode estar envolvido ali pertinho nos meandros da política. Mas ontem eu estava. Aceitei uma carona de um influente secretário de Estado do governo da Rosinha Garotinho. Papo vai, papo vem, o assunto, como não podia deixar de ser, vai parar na já finda greve de fome do Garotinho. Nosso secretário, claro, partidário do ex grevista (de fome), teceu elogios a ele: "Garotinho é um mestre. Quem acha que ele deu um tiro no pé fazendo a greve de fome se enganou. Ele conseguiu tudo o que queria. Primeiro, desviou a atenção da mídia das irregularidades encontradas pelo TCU na sua campanha. Segundo, vai conseguir, quase com certeza, o que sempre quis, ou seja, lançar a candidatura própria do PMDB à Presidência da República e vai estar nela. Explica-se: abalado pelas denúncias, lançou agora o Pedro Simon, político histório do partido - e bastante respeitado no mundo político - e bem provavelmente será seu vice. Ele é um mestre", termina a explanação meu interlocutor. Eu ainda adicionaria uma coisa que ele conseguiu. Fazer com que os crentes acreditassem que ele fez jejum. Tenho que dar o braço a torcer. Estratégia perfeita, que pode representar uma candidatura alternativa ao Lula e num eventual segundo turno ter grandes chances de vitória. O meu temor é se o Simon, que já tem uma idade avançada, morre. Garotinho presidente. Nem em meus piores pesadelos poderia prever isso.

terça-feira, maio 23, 2006

Ah...os sapos


É isso. A necessidade que as pessoas têm de sentirem superiores às outras é que faz com que isso aconteça. Elas tem de dar vazão ao seu ego gigante para não afundar dentro dele. Precisam se sentir superiores porque sabe que não são. Auto-afirmação. É disso que se trata. E eu aqui nervosinho. Mas tá certo. Enquanto eu não reagir, tudo será assim. Engolindo um sapo atrás do outro, até que não haja mais para engolir. Fica dado o recado. Quem não entendeu nada, olha o momento de fúria aí embaixo. E também tem aquilo, ninguém é perfeito. Tem neura pra tudo. Valha a tese para quem quiser. O problema é que a coisa vem se repetindo. Até eu encher o saco e jogar tudo para o alto. Me libertar dos grilhões paternalistas que ainda me prendem.

Desabafo...

O que eu estou fazendo aqui? Que saco!!! Odeio ser criticado. Merda, porque eu não aprendo? Porque não supero minhas limitações? Porque sempre tem algum detalhe babaca a atormentar minha cabeça? Porque não consgio expressar uma idéia e argumentar a favor dela? Porra, que merda. Porque eu sou sempre o segundo? Porque ninguém me conhece? Droga de mundo onde precisamos mostrar nossa capacidade a todo segundo. Ser cobrado a todo segundo. Pra quê isso tudo?

segunda-feira, maio 22, 2006

Duas covardias

Estou com um pouco de raiva ainda, mas já passou. Vinha pro trabalho no trem agora de manhã e no vagão que eu estava havia três meninos, que aparentavam ter uns nove, dez anos cada um. Os garotos vinham brincando tranquilamente, com a típica alegria das camadas mais pobres brasileiras e até então não incomodavam ningué, tenho certeza. Aí entrou um senhor forte, típico nordestino, tipo estivador, de bermudas, camiseta de malha e chinelos. Na verdade não tenho certeza se ele já estava no trem. Não importa. Chegou a estação de Bonsucesso, os garotos por uma infelicidade resolveram tirar da bolsa um estilingue e cataram no chão do trem um parafuso pra ser usado como projétil na tal amar. Eles iam fazer alguma molecagem, tipo acertar com o estilingue a cabeça de alguém na rua. Sim, eles estavam totalmente errados. Mas aí chega esse senhorzinho e toma da mão dos moleques o estilingue e taca pela janela. E ainda por cima fica falando coisas do tipo: "não gostou? Me engole". Eu achei aquilo uma covardia sem tamanho. Bastava ele falar duro com os moleques e pronto. Nem do Rio as crianças pareciam ser. Um dos garotos ficou com cara de choro e os outros dois, sem noção do que estava acontecendo, caçoavam dele. O senhorzinho não estava gostando daquilo e não satisfeito, ao chegar em Triagem, pediu aos seguranças que retirassem os garotos do trem por conta do que eles iam fazer com o estilingue. Duas foram as coisas que me deixaram mais revoltado: a covardia daquele cara, que se tivesse lidando com um bandido não ia fazer absolutamente nada e a minha covardia por não ter levantado e defendido os garotos. A raiva já passou.

sexta-feira, maio 19, 2006

Tchau tchau...

É incrível como no ambiente corporativo se institucionalizou o "tchau tchau". É você ligar para alguém com fins profissionais e ao final da conversa inevitavelmente vem a famosa despedida. Acho que o tchau tchau é uma forma de distanciar se aproximando, ou se aproximar distanciando. É como a coisa do dando que se recebe. Ou recebendo que se dá. O tchau tchau pressupõe um relação com falta de intimidade, mas que necessita ser mais próxima. Uma relação de coleguismo, mas sem o componente amizade. É a redundância oficializada. Enfim, virou febre e é impossível se livrar das palavrinhas, uma seguida da outra no final das conversas. Mais insuportável mesmo só o "então" dos paulistanos no início da frase. Mas aí é papo para outro dia, que eu tô indo tomar chopp, afinal também sou filho de Deus, nessa canoa furada, remando contra maré, mas nunca duvido da fé.

quinta-feira, maio 18, 2006

Sãs sensações sensoriais


Saio de casa com uma idéia fixa na cabeça. Aquilo me perturba. Ela passa lá em cima. Ângulos, ah os ângulos. De certos a vida é sempre mais bela. De baixo é bom, de cima é melhor. Mas tem alguns imbatíveis. A idéia me perturba ainda mais. Ela está bem aqui na minha frente. Continuna me perturbando. Eu me entrego como sempre. Luto, reluto, mas me entrego. Uma sensação de prazer me invade. Uma sensação limitada confesso. O consentimento é a chave de tudo. A idéia se concretiza. Melhor do que o consentimento só a súplica. Dessa vez não parece haver súplica, mas consentmento sim. Ah o consentimento. A chave da humanidade, da libido, da entrega inconsciente. Do prazer inconteste. De onde vem isso? Pra onde isso vai? Como um vício que precisa ser suprido. Cada vez mais. Na boca de fumo da vida. Pego o meu e sigo em frente. Amanhã não se sabe se vai faltar...

Filosofias baratas, aliás de graça


Caras leitoras - agora já posso dizer no plural porque sei que existem pelo menos duas - estou sem tempo para escrever, como sempre foi com todos os meus blogs até hoje. Mas tenho que atualizar isso aqui, senão a coisa não funciona né. Resolvi postar hoje as melhores filosofias - e as mais baratas tb - que ouvi nos últimos dias:

"Carro velho é igual a mulher feia, quanto mais você enfeita pior fica"
Alexandre Gaspari

"Quem fala muito, dá bom dia a cavalo"
Nazareno Gaspar Filho

"Não quero saber quem morreu, eu quero é chorar"
Marcelo Prata

"Não quero saber quem é o defunto, quero ir ao enterro"
Thais Lugato

"Quem muito abaixa, lhe aparece as calças"
Luisa Dias

"Merdas cagadas não voltam atrás"
Alessandra Tirri Magnago

"Pra quem sabe ler, pingo é letra"
Maria Helena Gaspar

"Pelo andar da carruagem se conhece quam vai dentro"
Neuza Castro

"Por fora bela viola, por dentro pão bolorento"
Tatiane Lugato

terça-feira, maio 09, 2006

De onze em onze anos

Reencontrei um velho desafeto. É uma mulher. Só que agora estou apaixonado por ela. Ela me seduziu depois de se apresentar com nome e sobrenome. Tivemos uma relação de ódio durante pelo menos 11 anos, onde consegui administrar as crises. Mas depois desses 11 anos, tive que romper tudo. Onze anos depois, como já disse, nos reencontramos. Talvez apenas mais um capricho a brincadeira numérica. Tenho que falar a verdade. Eu é que fui atrás dela. E ela me receebeu como sempre, só que agora importante, uma executiva, só quer falar de negócios. Acabou com aquelas abstrações do passado, aquelas mumunhas, que só me fazia odiá-la mais. Vê se o que o tempo causou nessa jovem. Hoje madura, altiva, senhora de si, ainda me causa calafrios. Mas me despertou a paixão. Não sei se vou chegar a amá-la algum dia, até porque meu relacionamento é com outra e com essa me dou bem. Só que essa outra não me traz mais novidades. Por isso resolvi tentar de novo com meu velho desafeto. E agora ela vem acompanhada de uma amiga - e no futuro acredito que outras - que vão me virar a cabeça. Mas ela nem liga, ela é senhora de tudo e de todos. Ela faz o universo se mover, ou parar. Ela manda e desmanda e me tem nas mãos. Como um fantoche. Sujeito a seus caprichos, sujeito a suas crises de mau humor. Matemática há 11 anos, Matemática Financeira hoje. Como disse nome e sobrenome. E sua amiga mais chata, mas também belíssima, a Estatística. Não sei se sobrevivo a elas, mas vou tentando.

quinta-feira, maio 04, 2006

Esclarecimentos

O texto anterior não fez sentido algum, devem estar dizendo meus 2,5 leitores. Mas a intenção é essa mesmo. Mostrar o quão insensato é o momento que estamos vivendo no brasil, especialmente no Rio de Janiero. Me refiro a palhaçada que o senhor Anthony Garotinho tá protagonizando com essa greve de fome. Ele tá conseguindo exatamente o que queria: estar na mídia. Um cara que usa o nome de Jesus todo dia pela manhã num progrma de rádio maldito para fazer lavagem cerebral nos incautos evangélicos e acreditar que ele sim é o político que o Brasil precisa. O povo talvez tenha errado em ter elegido o Lula, visto a incompetência que mostrou em algumas áreas. Mas incompetência é diferente de má intenção. De querer chegar ao poder a qualquer preço, como quer esse enganador. Ele cometeu uma série de irregularidades, não tem como se defender e inventou a greve de fome para desviar o foco da mídia. E os evangélicos, coitadinhos, dizem que ele está fazendo jejum. Jejum para quê? Para chegar ao poder? Pra poder controlar uma máquina maior do que já comanda no Rio de Janeiro há oito anos? É.Pode ser. O que eu peço é um pouco de sensatez, só isso.

Felizes para sempre


-Oi tudo bom, vc vem sempre aqui?
-Sim, é a primeira vez
-Que legal, e quando pretende vir?
-Você não tá vendo que já estou aqui
-Desculpa, eu não sabia que eu estava aqui
-É, também não te vi
-Sabe de uma coisa?
-Sei várias, mas não sei se eu sei a mesma coisa que você pensa que sabe sobre mim
-E quem disse que eu sei algo sobre você?
-Pois é, tô tentando lembrar
-Vamos embora?
-Pra onde?
-Por aí, ver o mundo
-Sei não, ver o mundo implica em o mundo me ver e não sei se quero ser visto pelo mundo
-Então vamos invisíveis
-Mas aí de que adianta? Não vão notar a diferença
-Eu hein, parece doida, melhor ficarmos por aqui mesmo
-Me passa o sal então
-Pra quê?
-Pra salgar a vida, pois ela está doce em excesso e doce me enjoa
-Ah, toma
-Quer casar comigo?
-Já somos casados
-Então vamos nos divorciar
-Sejamos então felizes para sempre