Estavam todos curisosos para saber como foi minha viagem à Petrolina né? Pois bem, aqui estou pra contar algumas impressões.
Saímos às 8h50m do Rio na quinta-feira em direção a Recife. O vôo da Gol transcorreu bem de modo que 11h30m já estávamos lá. Nosso vôo para Petrolina saía às 15h30, portanto tínhamos tempo de dar uma volta pela cidade. E fomos.
Eu já tinha ido à Recife, mas só desta vez pude reparar o quanto é bonita aquela terra e pude reforçar minha tese anterior de que Recife dá de mil a zero em Fortaleza. Tomei como base de comparação os bairros de classe média alta das duas cidades.
O céu estava belissimamente azul e a água do mar verde e quente. Os avisos de "cuidado com o Tubarão" é que assustavam. Mas os locais disseram que com a maré como estava eles só atacavam depois do recife (por isso que a cidade tem esse nome...ohhhhhh)
Demos uma volta também por Recife antigo. É onde era o centro da cidade e hoje está tombado pelo patrimônio histórico. Muito bem conservado. Tudo muito bonito, ruas de paralelepípedo, fachadas daquelas antigas, muito legal. Passamos pelo marco zero e pela estátua de Maurício de Nassau, expulso pelos portugueses lá por 1654. Por falar nisso, parece que foi Nassau quem modernizou a cidade de Recife, transformando-a num dos principais pólos comerciais do país lá pelo século 17. Se sua expulsão foi boa ou ruim, isso não sei, mas tenho uma opinião.
De volta ao aeroporto, pegamos o vôo para Petrolina. Chegamos às 16h30 lá. Primeira impressão: calor, muito calor. Um calor seco e abafado. Ao entrar no quarto do hotel, um bafo quente dava às boas vindas aos hóspedes. Fazia 35º na sombra, não ventava.
Nos acomodamos e fomos dar uma volta. Pegamos uma barca e em cinco minutos estávamos na Bahia, na cidade de Juazeiro. Lá, pelo que falam, é a cidade da farra. Enquanto Petrolina, em Pernambuco ainda, é a do trabalho. Ivete Sangalo é de Juazeiro.
O ponto alto da estada em Petrolina foi nossa ida ao Bodódromo. Isso mesmo. Um complexo de restaurantes cuja especialidade é servir carne de...bode!!! Comi e gostei.
Descobrimos também que a cidade produz uvas. E tem vinícolas maravilhosas. Provei o vinho de lá, o Rio Sol, pelo menos quatro tipos diferentes, além do Pro seco. Uma garrafinha do melhor vinho deles custa R$ 65. Pra quem gosta de vinhos bons (não vinhos de mesa) vale a pena. Mas é o que dizem, o melhor vinho é aquele que você gosta. Portanto se gostar de vinho com açúcar e conservantes - que são os que deram à bebida a fama de ter o pior porre de todas as acoólicas - vá em frente. Isso foi um enólogo que me explicou.
Fotos? Nos próximos posts. Inclusive uma volta de carro pela Praia de Boa Viagem, em Recife, e pelo centro histórico. Aguardem, pois a fonte do meu PC queimou. Mas isso é papo para outro post.
segunda-feira, outubro 23, 2006
Impressões de Recife e Petrolina
Postado por Beto às 3:55 PM
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