Eu entrava na Brasil Energia. Meu primo Alexandre conversava com um dos seus irmãos. Não sei bem qual era, pois ele estava de cabelos curtos. Parecia mais o Beto. Fui entrando, já chegando em minha mesa, minha madrinha me espera com uma criança. Dou um beijo nela e um abraço fraternal. A criança brinca no meu computador.
Olho para trás e para minha surpresa vejo meu avô. Os cabelos brancos e arrepiados de sempre. Ele sorria. Acho que falou algo comigo, mas não entendi muito bem o quê. Olho para o outro lado, o Renato, marido da minha madrinha, contava piadas sentado no chão, na sala onde ficam guardadas as revistas e os mapas. Nem chego a ir lá, mas todos riam. Estava mais interessado no meu avô.
O sigo. De repente uma parede estreita, muito difícil de passar. Acho que meu avô estava ali. Não me lembro bem se consegui ou não passar. Mas de uma hora para outra econtro o João. O da Luana, prima da Taty. Ele falava comigo que na casa do meu avô, havia dinheiro escondido dentro das paredes. Ele me garantiu, desde que tivessem feito do jeito que ele falou. Só que desconfiávamos que fosse uma moeda que não estava mais em circulação. Algo como cruzeiro real. Fui para lá.
De repente me pego na entrada de um apartamento. Meu avô morava numa casa, que estranho. Mas o apartamento tinha uma configuração parecida - na verdade não tinha muito a ver - com a antiga casa do meu avô. Mas no sonho eu imaginava que era parecida. Cômodos muito amplos, muito mesmo. Um piso cor de madeira. Num quarto, um rapaz escuro. Parece que estava acabando de acordar, ou talvez estivesse arrumando o quarto. Não me interessou, não era aquilo que eu estava buscando.
Entrei em outro cômodo e para minha surpresa lá estava minha vó, tocando piano (sic). Minha vó nunca tocou piano. Ficava mais à maquina de costura. Daquelas antigas, que era acionada por um pedal que ia e vinha. Ela só me olhou, por baixo do óculos como costumava fazer. Ficou calada. Tinha uma expressão séria. Um negro apareceu à porta do quarto, vestido como um mordomo. Perguntou algo à minha vó e saiu. Um dinossauro apareceu, rugiu forte. O sonho acabou.
Meu avós morreram em 1996 e 2000, respectivamente. Ele de câncer no pulmão. Ela com um AVC. Foi bom os ver novamente. Que saudade.
quarta-feira, outubro 11, 2006
Assinar:
Comment Feed (RSS)
|