quinta-feira, dezembro 07, 2006

Vômitos da mente – Parte III

Da minha janela vejo o mar
vejo a baía
as árvores
os barcos
os carros

três marinheiros,
caminhando em terra firme,
um monumento erguido em homenagem ao nada,
trabalhadores de uma obra já terminada

Vejo um céu cinza
Com uma moldura azul bem ao fundo
A bandeira hasteada, trêmula e impávida

Barquinhos enfeitam este quadro
Como nos desenhos da infância
São cinco, e vão rumo ao nada

Porque o nada é o que não faz sentido
E não fazer sentido é como não ser nada
Sem ter um sentido eu não faço
E sentido, procuro os barcos que sumiram


::Ouvindo: Romance Ideal – Paralamas do Sucesso

::Faltam: 26 dias para as férias!!!!

“These days, the stars seem out of reach”