Ela é impiedosa, incansável, avassaladora. Com ela não tem discussão, não tem suborno, não tem choro nem vela, dependendo de que ângulo se olha a coisa. Seu trabalho é necessário, mas quando ela ataca perto da gente, ficamos assustados, nos sentidos impotentes diante de sua força, de sua autoridade de anjo enviado por Deus para subtrair corpos, ceifar famílias com sua foice infalível, tirar o que há de mais bonito em nossa existência. Aquilo que Deus nos deu para que pudesse conferir o que fazemos dela: a vida. Essa semana, duas pessoas queridas morreram e fico triste por isso. Uma, apenas um ícone dos comediantes brasileiros. Bussunda, colega de profissão, que morreu hoje aos 44 anos, com um infarto fulminante. Outra, o jovem companheiro das peladas de sábado que foi pego pelo câncer e não resistiu, tendo a oportunidade de viver apenas 17 anos de vida, dos quais os últimos dias foram vividos essa semana. O que eu peço é que ele tenha vivido esses 17 anos com toda a intensidade possível, que possa ter vivido mais do que eu que vou aí passando dos 27. Presto minha homenagem a essas duas pessoas, que por cisrcunstâncias diferentes se uniram em algum lugar que nossa mente terrena não alcança. Descansem em paz.
sábado, junho 17, 2006
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